Elevadores de acesso à passarela da Estação Fátima estão quebrados

As escadas geram dificuldades para idosos, pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes que passam pelo local. Os elevadores ficam localizados ao lado de um hospital

Os três elevadores de acesso à passarela da Estação Fátima de BRT, em Fortaleza, estão quebrados e, por causa disso, há dificuldades para as pessoas que passam pelo local. Em especial idosos, pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes. No local, a situação é potencializada pois fica ao lado de uma unidade de saúde, o Hospital Antônio Prudente.

Gessia de Sousa Paz, 57, é uma das afetadas pela falta do equipamento. Ela tem artrose nos dois joelhos e fibromialgia em todo o corpo. Teve que ser auxiliada por uma familiar para subir as escadas e atravessar a passarela na manhã desta segunda-feira, 8.

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Gessia se dirigia para o hospital, ao lado da plataforma, e participaria de uma entrevista de emprego. “Faz muita falta. Se tivesse o elevador eu não chegaria tão cansada na entrevista”, destaca.

Ela não tem tanto costume de passar pela passarela, mas, sempre que passa, os elevadores não estão funcionando, conforme relata. “Parece uma coisa comigo [...] Na última vez, eu vim com meu netinho, subi toda a escada com o menino, de 2 anos, porque eu tinha que voltar para casa.

Quem também enfrenta dificuldades é Maria das Graças, 59. Ela passa pela passarela todos os dias no caminho até o trabalho. “Sempre estão quebrados. Tinha um funcionando até um dia desses, mas [também parou].”

“Eu tenho dor nas pernas, no joelho, às vezes fico cansada. É ruim. Teve uma vez que uma moça levou uma queda descendo. Os cadeirantes vêm [pela rua] no tempo dos carros atropelar. Não tem respeito, não. É muito ruim com a gente”, continua.

Francisco Helio, 58, não passa pela estrutura com frequência, só quando tem alguma consulta médica. “Já cheguei a pegar funcionando, mas faz bastante tempo. Foi antes da pandemia ainda. Com certeza [sinto falta], para quem tem pouca mobilidade e cadeirante, a escada é ruim”, adiciona.

Segundo vendedores que trabalham nas redondezas da passarela, o mau funcionamento dos elevadores acontece, principalmente, por causa de furtos. Eles citam que o equipamento já foi consertado várias vezes, mas sempre deixa de funcionar poucos dias depois devido às ações de vandalismo.

Em nota, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) reforça que a Socicam, empresa administradora do corredor expresso, já registrou 11 Boletins de Ocorrência dos furtos. "Na última sexta-feira, dia 5 de julho, contratou um vigilante, que estará circulando das 19 até 7 horas, próximo aos elevadores para coibir novas ações.”

Segundo a Etufor, o elevador que fica ao lado do hospital apresentou um problema na placa de comando. “A equipe técnica já está com as peças para o reparo, com previsão de ser realizado em até 30 dias.

O elevador central foi reparado recentemente, mas apresentou problemas durante o fim de semana por causa de um curto-circuito. O equipamento está recebendo manutenção.

Já o elevador que fica ao lado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa foi completamente danificado por furtos e outros atos de vandalismo. Por causa disso, a placa de comando foi comprometida. Segundo a Etufor, o equipamento “está sendo reparado, dentro do prazo de 30 dias informado pela equipe técnica".


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