Autuado por morte de veterinário no Edson Queiroz tem prisão preventiva decretada
Romualdo Sousa Barros, de 36 anos, confessou ter matado o médico veterinário e pesquisador Saul Gaudêncio Neto, 37. A namorada dele também foi feridaO homem preso em flagrante suspeito de matar o médico veterinário e pesquisador Saul Gaudêncio Neto, de 37 anos, teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia realizada neste sábado, 6.
Na decisão, o juiz Flávio Luiz Peixoto Marques ressaltou que a prisão de Romualdo Sousa Barros, 36 anos, era necessária devido à “gravidade em concreto da conduta perpetrada, uma vez que o autuado premeditou a ocorrência do grave delito”.
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“A gravidade em concreto da conduta atribuída ao flagranteado é bastante elevada, pois há indícios de que praticou o crime de homicídio qualificado, mediante uso de arma de fogo, em plena via pública, com indicativos de motivo fútil , utilizando-se de traição e emboscada, a revelar um maior grau de periculosidade”, afirmou o magistrado.
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“Assim, conquanto não registre antecedentes, sua conduta é extremamente reprovável e denota periculosidade concreta, diante da forma em que o crime foi perpetrado, motivo pelo qual a primariedade e demais circunstâncias eventualmente favoráveis não são suficientes para afastar o decreto prisional”.
Saul Gaudêncio foi morto na noite de quinta-feira, 4. À Polícia Civil, Romualdo confessou que que pediu uma carona a Saul e, nas proximidades da avenida Hermenegildo Sá Cavalcante, efetuou os disparos.
O veterinário morreu ainda no local do crime. A namorada de Saul também estava no carro e foi atingida por dois disparos. Ela foi socorrida a uma unidade hospitalar e seu quadro é estável.
Após o crime, Romualdo fugiu, tendo sido preso na manhã de sexta-feira, 5, em uma residência do bairro Curió. O suspeito chegou a tentar se passar por uma terceira pessoa, mas, logo depois, confirmou sua identidade e confessou o crime.
Em entrevista coletiva na sexta, o delegado-geral Márcio Gutiérrez afirmou que Romualdo tinha “problemas de relacionamentos” e “dificuldade de cumprir regras e normas no trabalho”, motivos que teriam levado ao crime.