Ação realiza limpeza do entorno da Lagoa do Papicu

100 estudantes participaram da atividade "Jogando Limpo com a Lagoa", além de voluntários e cooperativas de catadores

A 7ª edição do "Jogando Limpo com a Lagoa", que faz a retirada de resíduos — como garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e latinhas — do entorno da Lagoa do Papicu, em Fortaleza, foi realizada na manhã desta sexta-feira, 7. A ação contou com a participação de 100 estudantes, além de voluntários e cooperativas de catadores.

De acordo com Edgard Cruz, coordenador do Instituto João Carlos Paes Mendonça de Compromisso Social (IJCPM), a ação ocorre durante a Semana Nacional do Meio Ambiente e tem um caráter simbólico.

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"A gente traz a juventude e a comunidade para trazer essa conscientização ambiental e mostrar a necessidade de preservação, principalmente neste momento que atravessamos de alterações climáticas e degradação dos ecossistemas. Nada melhor do que os jovens para reverterem essa situação", destaca.

Karine Costa, coordenadora de sustentabilidade do Riomar Fortaleza e do Riomar Kennedy, ressalta que outras ações de cuidado com a lagoa são realizadas ao longo do ano. "Nós respeitamos a lagoa e a celebramos todos os anos, com essa data simbólica. A gente faz um cuidado anual mesmo, todos os dias."

“O 'Jogando Limpo com a Lagoa' é um evento da comunidade para a comunidade. A gente chama alunos de escolas, jovens aprendizes, funcionários do shopping, pessoas da comunidade e, neste ano, a Associação de Catadores do Papicu (Ascap), que faz a triagem e venda dos resíduos potencialmente recicláveis gerados no shopping”, adiciona.

Conforme a coordenadora da Ascap, Rocicléia Carvalho, cerca de 300 toneladas de resíduos do Riomar são reciclados por ano. "Esse impacto na natureza é muito grande. Todo esse material poderia ir para aterros sanitários, mas o shopping preferiu entregar o material para famílias da comunidade, transformando esse lixo em renda."

Paulo Mauricio, 16, foi um dos estudantes que participaram da ação. Ele ficou sabendo da ação na escola onde estuda, a Escola Estadual de Educação Profissional Maria José Medeiros. "Eu me interessei muito, é um lugar que a gente pode aprender e se conscientizar."

Yana Souto, 17, e Maria Nayra, 17, também da EEEP Maria José Medeiros, participam da ação pela segunda vez. "A gente acha sensacional estar aqui fazendo essa coleta. O projeto é muito útil na nossa vida social e acadêmica", destaca Yana.

Outra estudante, Isabele da Silva, 16, acredita que conseguiu aprender bastante coisa durante a ação. "É muito legal, porque você aprende muito sobre a natureza em si, você incentiva as pessoas a estarem aqui ligadas à natureza, principalmente a comunidade [local].”

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