Acusado de matar mulher dentro de carro em Fortaleza estava com placa da moto coberta

Pessoas próximas e testemunhas apontaram a possibilidade de o crime não ter sido motivado por discussão de trânsito, mas algo premeditado. Caso é investigado pela Polícia

O crime que vitimou a diretora administrativa hospitalar Jandra Mayandra da Silva Soares, de 36 anos, nessa quarta-feira, 15, em Fortaleza, é investigado pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE). O POVO apurou que a motocicleta pilotada pelo acusado de matar a profissional estava com a placa coberta.

Graduada em Enfermagem, Jandra atuava no setor administrativo de unidades de saúde. Ela foi morta a tiros quando conduzia o próprio carro na avenida Presidente Castelo Branco, conhecida como Leste Oeste. A vítima costumava usar a via para o trajeto de ida e volta do trabalho. 

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A testemunha que estava dentro do automóvel com Jandra relatou à Polícia que o criminoso estava em uma motocicleta e colidiu na parte traseira do carro da diretora.

Depois disso, ele ainda atingiu o retrovisor. A mulher teria discutido de forma rápida com o suspeito e seguiu o trajeto, no entanto o homem a aguardou no semáforo.

No momento que ela estava no trânsito, ele efetuou os tiros, todos direcionados à cabeça. Jandra morreu no local. 

Motivação do crime é questionada

Para pessoas próximas à vítima, o caso não foi motivado por discussão de trânsito, pois o motociclista aparentou ter colidido contra o carro de forma proposital no intuito de que a vítima descesse os vidros do carro ou saísse do veículo. Após cometer o crime, o homem fugiu. 

A vítima teria registrado um Boletim de Ocorrência (B.O), quando residia em Sobral, por ameaças sofridas. Contudo, fonte da segurança pública relatou que não é possível, ainda, apontar a motivação do crime. 

Diretora morava em Caucaia

Conforme a fonte policial, Jandra atuou como gestora de uma unidade de saúde em Sobral entre 2018 e 2023. Neste ano, ela foi morar em Iparana, Caucaia, mas a família dela reside fora do Ceará.

Amigos apontam que ela era uma pessoa tranquila, educada e que não se envolvia em discussões. Ela morava sozinha e não tinha filhos.

O Conselho Regional de Enfermagem lamentou a morte da enfermeira e colaboradora do Hospital Doutor Oswaldo Cruz, em Fortaleza. "Expressamos nossos mais sinceros sentimentos aos familiares, amigos e colegas", diz nota.

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