Mulher grávida encontrada morta em Fortaleza foi torturada, relata família

Ingrid teve pernas, braços e pescoço quebrados, conforme os familiares. Ela foi encontrada morta no último dia 6 de maio, e o suspeito foi preso em Pernambuco

Ingrid Sousa Felício, de 24 anos, foi achada morta com sinais de tortura embaixo da cama, dentro da própria residência, no último dia 6 de maio, no bairro Jacarecanga, em Fortaleza. A mulher trabalhava como atendente de uma lanchonete no Centro. Grávida, ela também era mãe de uma criança de 2 anos.

O principal suspeito pelo crime é o namorado da vítima, capturado nesse domingo, 12, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana de Recife, em Pernambuco.

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A família relata que Ingrid era constantemente impedida de conversar com as pessoas, usar roupas curtas e até dançar. A dança era uma das atividades preferidas dela e havia sido excluída da rotina devido ao relacionamento.  

Os parentes relataram ao O POVO que conversaram com Ingrid sobre a preocupação em relação a atitudes do namorado, e ela teria expressado o desejo de colocar um fim no relacionamento.

Na véspera da morte, no domingo, 5, a família permaneceu na casa da avó de Ingrid e percebeu que os dois discutiam muito. 

Os parentes souberam que a moça estava na terceira semana de gestação por meio de um perito e receberam informes de que ela foi vítima de violência sexual.

O POVO teve acesso ao laudo que aponta a morte de Ingrid por asfixia. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou que a mulher foi achada morta com sinais de violência. 

Vítima teve braços, pernas e pescoço quebrados

"A morte dela foi uma coisa macabra", disse um dos familiares que prefere não se identificar. Ela teria sido espancada e, como consequência disso, teria quebrado os braços, as pernas e o pescoço.

"O que dava para aproveitar para doar eram as córneas. Que mal ela fez para merecer isso? Era uma pessoa boa, alegre, não via maldade nos outros, tudo dela era brincar, dançar, organizar as datas comemorativas da família. De manhã, mandei [mensagem] perguntando se íamos organizar alguma coisa de Dia das Mães, e ela não respondeu. Nem vai responder nunca mais", relata a fonte. 

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