Começa a etapa final da demolição do Edifício São Pedro

Rua Arariús e av. Historiador Raimundo Girão, até então bloqueadas por conta das obras no Edifício São Pedro, passam a ser parcialmente liberadas

O Edifício São Pedro, em demolição desde março deste ano, entrará na etapa final das obras. De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, a demolição dos quatro pavimentos superiores do prédio deve ser finalizada até a próxima sexta-feira, 17. Dessa forma, as obras seguem para os dois pavimentos restantes. O secretário afirmou que as obras serão concluídas dentro do prazo estabelecido, em junho de 2024.

“Também vamos começar a fazer o recolhimento de todo o entulho. Até o momento, material demolido ia sendo depositado nos andares inferiores para tornar a estrutura mais estável para o acesso das máquinas. Mas a partir de agora vamos começar a recolher ”, pontuou o gestor. Segundo a Infraestrutura municipal, o material demolido será reciclado.

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Custeada pela Prefeitura de Fortaleza, a demolição foi avaliada em R$ 1,7 milhão. Ainda conforme o representante da Seinf, o ressarcimento do valor deve ser feito pelos proprietários do empreendimento. “Acredito que antes da da conclusão da demolição já se tenha um acordo para o pagamento desse valor”, concluiu.

Segundo Rawiston Silva, funcionário de um supermercado próximo ao prédio em demolição, as obras não têm causado muitos problemas para os moradores ou trabalhadores locais. No entanto, pessoas que usam transporte próprio ou público na região têm reclamado da lentidão no trânsito devido aos bloqueios nas vias, necessários para as obras e para garantir a segurança de quem por lá passa.

“As ruas aqui no entorno não são tão largas e, quando [a gestão municipal] estreita ou bloqueia, o trânsito fica bem complicado e lento. Há duas semanas atrás, quando fecharam a av. Historiador [Raimundo Girão], foi realmente muito difícil”, relata.

O funcionário se refere aos bloqueios realizados no início de maio em vias perpendiculares ao prédio. Conforme informações da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), na época esteve interditado o trecho da av. Historiador Raimundo Girão compreendido entre as ruas Arariús e Gonçalves Ledo. Além disso, na rua Arariús, foi bloqueado o trecho entre as avenidas Beira-Mar e Historiador Raimundo Girão.

De acordo com Rogério Ribeiro Fernandes, proprietário de um hotel localizado no cruzamento da av. Almirante Barroso com rua Arariús, além do fluxo lento de veículos, os desvios também causavam transtornos ao direcionar veículos grandes para vias muito estreitas.

“Muitos ônibus e caminhões tinham que desviar para a Beira-Mar e, consequentemente, passavam por aqui. Contudo, por conta do tamanho das ruas reduzido, eles mal tinham espaço para passar nesses cruzamentos. Inclusive, chegaram a bater em postes, no meio fio, nas calçadas, um até bateu na nossa parede”, diz.

O empresário, contudo, explica que a questão não causa tantos transtornos quanto o cenário do Edifício São Pedro antes do início da demolição. “Qualquer coisa é melhor do que o que tinha antes, porque a criminalidade no entorno nos fazia perder hóspedes. Agora é uma coisa controlada, é uma coisa pública”, comenta.

Bloqueios são retirados no entorno do São Pedro

Nessa segunda-feira, 13, a rua Arariús, que estava bloqueada entre a av. Beira-Mar e av. Historiador Raimundo Girão, teve o tráfego parcialmente liberado. Da mesma forma, a av. Historiador Raimundo Girão voltou a operar nos dois sentidos, sendo mantido na via apenas um estreitamento.

Contudo, durante vistoria no local, a equipe do O POVO não presenciou agentes da AMC fazendo a orientação de tráfego. Em resposta, a Autarquia justificou a ausencia “Orientadores de tráfego prestam suporte aos condutores no local, mas na manhã [terça-feira, 14] foram remanejados temporariamente para outra demanda de trânsito em virtude das chuvas”, informou o órgão.

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