Empresário acusado da morte de advogado ficará em prisão domiciliar

Francisco Di Angellis foi morto a tiros no dia 6 de maio de 2023. O empresário Ernesto Wladmir Oliveira Barroso é suspeito de ter encomendado o homicídio

O empresário acusado de ser o mandante da morte do advogado Francisco Di Angellis de Morais, de 41 anos, teve a prisão preventiva substituída pela domiciliar. O despacho foi publicado pelo Tribunal de Justiça do Ceará no dia 25 de abril. 

Ernesto Wladmir Oliveira Barroso teria uma doença grave e necessitaria de sair para eventuais tratamentos ambulatoriais e hospitalares. 

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"O julgamento do recurso em Habeas Corpus do Superior Tribunal de Justiça, por meio da quinta turma, por maioria, deu provimento ao recurso para substituir a prisão preventiva de Ernesto", diz o documento.

A liberação foi solicitada em caráter de urgência e a confirma que a Corte da Ordem Superior reconheceu a presença de doença grave. 

O advogado foi morto a tiros no dia 6 de maio de 2023. Dois policiais militares, José Luciano Souza Queiroz, de 42 anos, e Glauco Sérgio Soares do Bonfim, 51, teriam instalado rastreadores no carro do advogado. Eles negam. Já o empresário é apontado como o mandante do crime, que teria relação com um caso de extorsão.

 

A denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará aponta que o empresário pagou R$ 800 mil para que matérias com denúncias contra ele fossem apagadas contra ele no site CN7. Di Angellis trabalhava para o veículo de comunicação.

A investigação da 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontou que o dinheiro foi pago em abril. Ernesto disse não ter ordenado o crime.


 

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Segurança Pública Ceará Decisão judicial prisão domiciliar morte de advogado

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