Servidores do IJF realizam protesto por mais segurança após morte de funcionário

Pelo menos 20 trabalhadores de diversas categorias da unidade se reuniram para reivindicar atenção das autoridades para a segurança dentro do equipamento

Um grupo de servidores do Instituto Doutor José Frota (IJF) realizaram um protesto em frente às dependências do equipamento de saúde, no Centro de Fortaleza, reivindicando mais segurança no hospital. O ato acontece após um funcionário ser morto e outro baleado dentro da unidade hospitalar na manhã desta terça-feira, 23. A suspeita é de que o crime foi passional e o homem que teria cometido o assasinato é ex-funcionário do IJF desde 2022 e acessou à unidade com reconhecimento facial.

O protesto reuniu pelo menos 20 funcionários de diversas categorias, entre técnicas de enfermagem, enfermeiros, maqueiros e demais profissionais de saúde que atuam na unidade. Com cartazes escritos “Exigimos segurança”, “Trabalhadores em perigo constante” e “Vivemos e trabalhamos em perigo constante”, os trabalhadores exigiram por mudanças.

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Uma técnica de enfermagem, que trabalha há 18 anos no IJF e preferiu ficar em anonimato, disse que o caso registrado hoje foi o “extremo da insegurança” enfrentada. “Nós já falamos desse problema à superintendência, às coordenações de enfermagem, ouvidorias, setores de segurança, mas, infelizmente, a sensação é que estamos à mercê da própria sorte”, relata.

Ainda segundo a funcionária, a expectativa é que, com o caso, a segurança seja reforçada no local. “Com esse crime brutal, esperamos que as autoridades competentes e a própria direção do IJF vejam com bons olhos e reforcem a segurança para nós funcionários. Temos colegas mais idosos, com problemas de saúde e que ficaram muito abalados com a notícia. Estamos pedindo segurança”, reivindica.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), atribuiu a responsabilidade do caso ao Governo do Estado. “É inaceitável a violência em Fortaleza continuar do jeito que está. Hoje mais uma vez vivemos momentos de horror. Dois assassinatos brutais. A paralisia do Governo de Estado no combate às facções não parece ser apenas incompetência, mas também cumplicidade”, escreveu Sarto.

O titular da Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS), Samuel Elanio, disse que a falha de segurança foi da Prefeitura de Fortaleza. “Mais uma vez eu repito, a falha da segurança não foi do Sistema Estadual de Segurança Pública e sim do Sistema Municipal e do próprio Hospital IJF”, disse.

O crime

Um homem que trabalhava no Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza, foi morto a tiros e em seguida teve a cabeça decapitada. A principal linha de investigação da Polícia Civil do Ceará (PCCE) é que o crime foi passional. Outra pessoa ficou ferida no local. O suspeito ainda não foi localizado e preso.

Com informações da repórter Dayanne Borges

 

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