Acusada de matar amante em hospital está proibida de exercer Enfermagem por 30 anos

Ré deverá ir a júri popular pelo crime cometido na Capital em 2017; mulher teria assassinado o amante para evitar que ele revelasse relação extraconjugal

A enfermeira cassada Nara Priscila Carneiro, 40, acusada de matar um homem dentro de um hospital em Fortaleza, está proibida de exercer a profissão por 30 anos, segundo decisão do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). A decisão foi tomada ainda em 2019, após processo ético conduzido pelo conselho regional da categoria, o Coren-CE, que indicou o descumprimento dos artigos 9°, 34°, 38°, 48° e 56° do código de ética da função.

Nara é suspeita de ter assassinado Ramam Cavalcante Dantas, em 10 de julho de 2017. De acordo com a denúncia do Ministério Público, ela teria aplicado no homem uma solução letal de cloreto de potássio, usado em execuções, e Midazolam, um remédio para tratamento de insônia.

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Segundo denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), Nara e Ramam trabalhavam em uma unidade de saúde na Capital e mantinham um caso extraconjugal. A então enfermeira, casada com outra pessoa há 11 anos, teria engravidado do amante e cometido o crime para evitar que ele assumisse a guarda da criança e prejudicasse seu casamento.

A profissional cassada irá a júri popular pelo crime, conforme publicação realizada no Diário de Justiça do Estado (DJCE) no último dia 22.

Entre as provas levantadas pelo MPCE estão imagens de câmera de segurança do local, que mostram Ramam e Nara entrando no local do crime juntos. As gravações, no entanto, mostram apenas a denunciada saindo da sala onde a vítima foi encontrada.

Uma análise feita em seringas e flaconetes encontrados próximo ao corpo de Ramam demonstram um indício genético de mistura, composto majoritariamente por DNA feminino.

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