Operação mira grupo criminoso que teria movimentado R$ 33 milhões
Foram cumpridos 13 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão no Brasil. A mesma operação prendeu em Fortaleza homem de 36 anos, suspeito de chefia facção com atuação internacionalAs forças de segurança do Ceará, em atuação conjunta com outros estados brasileiros, deu continuidade às ações de investigação de um grupo criminoso cearense e deflagrou a operação Extramuros. Na última sexta-feira, 6, um homem de 36 anos, apontado como chefe de facção criminosa com atuação internacional, foi preso em um shopping de Fortaleza.
De acordo com informações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco), na manhã desta terça-feira, 9, a operação cumpriu 13 mandados de prisão e 44 mandados de busca e apreensão, realizadas em municípios, como Trairão (PA), Rondon (PA), Açailândia (MA), Várzea Grande (MT), Fernandópolis (SP), Foz do Iguaçu (PR), Caruaru (PR) e Olinda (PR).
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Segundo a Ficco, os agentes identificaram fluxos significativos nas contas dos investigados, totalizando mais de R$ 33 milhões.
Entre os presos, está um advogado no município de Várzea Grande, no estado do Mato Grosso. Além disso, foram sequestrados imóveis e veículos pertencentes ao grupo criminoso.
No Ceará, os mandados foram cumpridos em Fortaleza e na cidade de Camocim, localizada a 357,9 quilômetros da Capital.
Na última sexta-feira, 6, além da prisão do homem apontado como chefe da facção criminosa, foram apreendidos veículos, aparelhos celulares e bens de alto padrão, como carros e relógio.
No mesmo dia, um homem de 34 anos, suspeito de integrar o grupo, também foi detido pela polícia, após mandado de busca em outro ponto da Capital.
Nessa segunda, 8, um veículo pertencente ao grupo criminoso foi apreendido no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza. Dois mandados de busca e apreensão criminal também foram realizados no município de Brasileia, no Acre.
Além disso, foram cumpridos mandados de prisão contra dois médicos, nos municípios de Garça, em São Paulo, e Novo Itacolomi, no Paraná. Os dois são suspeitos de praticarem lavagem de dinheiro para o grupo criminoso que atua na capital cearense.
Os trabalhos foram realizados pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará, em ação conjunta com as Polícias Civis dos estados do Acre, da Bahia, do Ceará, do Maranhão, de São Paulo e do Pará, com as Ficcos de Pernambuco, Tocantins, Mato Grosso e Paraná.