MPCE pede prisão preventiva de empresário por importunação sexual
A prisão foi representada pela Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Defesa da Mulher, que acompanha o casoO Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) deu parecer favorável para a prisão preventiva do empresário Israel Leal Bandeira Neto, de 41 anos, neste domingo 24, por crime de importunação sexual. A prisão foi representada pela Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Defesa da Mulher, que acompanha o caso.
O MPCE denunciou Israel por meio da promotoria de Justiça de Fortaleza. O caso, que teve repercussão nacional , ocorreu no dia 15 de fevereiro, em um prédio comercial em Fortaleza. A nutricionista Larissa Duarte estava no elevador e foi abordada pelo empresário, que tocou suas partes íntimas.
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A vítima relatou ao O POVO que gritou e não encontrou o homem, que fugiu. No entanto, as câmeras de segurança do elevador flagraram a ação. No mesmo dia do crime, a nutricionista procurou a delegacia e registrou o Boletim de Ocorrência.
Na quinta-feira, 21, Israel compareceu à delegacia, onde prestou depoimento. A defesa de Israel publicou uma nota informando que ele não possui antecedentes criminais e declara profundo arrependimento e desejo de se retratar com a vítima.
A versão do empresário é de que confundiu a vítima com outra pessoa de quem era íntimo. A nutricionista, no entanto, desmentiu a versão e afirma que dentro do elevador não houve qualquer conversa entre os dois.
Após a primeira denúncia, outras mulheres se sentiram encorajadas e procuraram a Polícia Civil para relatar um caso semelhante envolvendo Israel. As vítimas, mãe e filha, também relatam que estavam dentro de um elevador quando foram importunadas sexualmente. As duas reconheceram Israel por meio dos vídeos do caso da nutricionista.
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Larissa, em entrevista ao O POVO, aconselhou que mulheres vítimas de importunação ou qualquer tipo de violência denunciem e não se calem.
“Espero que ele não fique impune, que a Justiça seja feita a partir do vídeo que foi divulgado. Mais duas vítimas tiveram coragem de denunciar. É uma situação que não foi a primeira vez e que possivelmente não ia ser a última vez. Quero que a Justiça seja feita para que uma situação como essa não possa passar despercebida”, comenta.
A vítima diz que espera que o caso sirva de exemplo. “Que outras mulheres se sintam encorajadas a denunciar. A não deixar essa situação despercebida. Tem que denunciar, pois é expondo que fará a diferença", comenta.
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