Suspeito de tentativa de chacina que deixou 17 baleados na Barra do Ceará é solto
Justiça apontou que João Breno de Araujo Paulino estava preso preventivamente sem que o MPCE tenha apresentado denúncia. Órgão pediu mais diligências à Polícia Civil
17:46 | Mar. 12, 2024
O homem preso suspeito de envolvimento no duplo homicídio ocorrido no dia 7 de janeiro deste ano no Morro Santiago, localizado na Barra do Ceará, em Fortaleza, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça.
João Breno de Araujo Paulino está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e cumpre outras medidas cautelares, como proibição de manter contato com vítimas e testemunhas.
Ele havia sido preso no dia 8 de janeiro e teve a prisão relaxada em 26 de fevereiro. A ocorrência ainda deixou outras 15 pessoas baleadas. Conforme o Código de Processo Penal, o prazo para oferecimento da denúncia é de cinco dias quando o réu está preso, contando a partir do dia em que o Ministério Público receber os autos do inquérito policial.
O MPCE não ofertou denúncia por entender que eram necessárias mais diligências. Em 2 de fevereiro, o órgão concedeu mais 30 dias para que a Polícia Civil conclua o inquérito. Entre as diligências pendentes, está a extração de dados de um celular apreendido com os suspeitos.
Além de João Breno, um adolescente foi apreendido suspeito de envolvimento no caso. Ao todo, cinco pessoas teriam participado do crime. A tentativa de chacina teria sido praticada por integrantes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE).
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O Morro Santiago tem atuação da facção Comando Vermelho (CV). No momento do crime, ocorria uma festa de aniversário e os criminosos atiraram indiscriminadamente contra os participantes. Na ação, morreram Francisco Cristiano de Oliveira da Silva e Nazariano Nogueira de Assis.