Entenda a "guerra" entre facção e grupo de PMs no Grande Pirambu
Conflito que teria relação com três assassinatos e com seis PMs baleados na região é tema de reportagem do O POVO+Entre 12 e 17 de fevereiro, episódios criminosos envolvendo policiais militares apavoraram os moradores do Grande Pirambu e da Barra do Ceará. Reportagem do O POVO+ aprofunda os detalhes desse caso. Clique ali e leia a matéria na íntegra.
Os episódios criminosos, que resultaram em três assassinados e seis PMs baleados, fizeram com que viesse à tona uma investigação contra policiais suspeitos de integrar uma organização criminosa investigada por extorsão e homicídios, conhecida como Tudo Quatro.
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A matéria traz detalhes sobre o suposto grupo, que seria formado majoritariamente por policiais militares e cujo nome viria da sigla da Polícia Militar do Ceará (PMCE).
No dia 12 de fevereiro, o soldado Bruno Lopes Marques foi assassinado a tiros enquanto estava em um bar no bairro Carlito Pamplona. Os dois suspeitos presos temporariamente pelo crime são investigados por integrar a facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Três dias depois, dois homens foram mortos nos bairros Cristo Redentor e Carlito Pamplona: Arthur dos Santos Rodrigues e Márcio Wallace de Sousa Matos, respectivamente. PMs são investigados por esses dois assassinatos e os crimes foram utilizados para a decreto da prisão do cabo Igo Jefferson Silva de Sousa.
Por fim, no dia 17, seis PMs foram baleados na Barra do Ceará. Um deles afirmou que foi vítima de uma tentativa de assalto, mas O POVO apurou que a investigação do caso trabalha com a suspeita de que os policiais foram baleados quando faziam buscas extra-oficiais por faccionados que teriam ameaçado-os.
As investigações desses casos esbarram em casos de extorsões e homicídios praticados por PMs desde 2014, assim como em uma conexão criminosa entre o Ceará e o Rio de Janeiro, que é onde se refugia o chefe do CV do Grande Pirambu.