Donos de clínica clandestina presos em operação policial são soltos

O casal teve a liberdade provisória concedida após o pagamento de fiança no valor de dez salários mínimos e agora são monitorados com o uso de tornozeleira eletrônica

O casal dono da clínica clandestina que aplicava a substância Polimetilmetacrilato (PMMA) - proibida pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa) – em seus pacientes, teve liberdade concedida pela Justiça durante audiência de custódia, um dia após a captura realizada nesta quinta-feira, 29, no bairro Dendê, em Fortaleza.

Matheus Lean de Menezes Victor e Maria Roziane dos Reis Maia são suspeitos de manter uma clínica de estética clandestina em Fortaleza. A denúncia contra eles veio após o agravo do estado de saúde de uma de suas clientes, de 32 anos, que precisou ser internada após ter a substância injetada em seus glúteos.

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As investigações policiais apontam que Roziane é massoterapeuta mas realizava os procedimentos estéticos e médicos mesmo sem possuir formação para isso. As apurações apontam também que os suspeitos armazenavam material que apenas médicos tinham autorização de manuseio.

O caso se tornou mais grave quando identificaram a presença de material vencido armazenado em local inapropriado e que as seringas eram usadas mais de uma vez. A clínica possuía cinco mil seguidores em suas redes sociais e prometia o procedimento de "harmonização de bumbum".

A Justiça concedeu a liberdade provisória do casal após o pagamento da fiança no valor de dez salários mínimos para cada um dos autuados. O casal está sob medidas cautelares, como a não realização de qualquer procedimento estético ou médico, além do fechamento da clínica clandestina. Ambos estão fazendo o uso da tornozeleira eletrônica.

Com informações da repórter Jéssika Sisnando

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