Facção teria executado comerciante e ajudante que tiveram pane de carro em comunidade

Automóvel das vítimas teria ficado sem combustível e quando um deles saiu a pé para procurar um posto, no entanto foi surpreendido por criminosos de uma facção criminosa

Lindomar Ribeiro da Silva, de 51 anos e Kauã, sem idade informada, foram encontrados mortos com marcas de tiros e com as mãos amarradas no Cidade Jardim, residencial no bairro Conjunto Prefeito José Walter, em Fortaleza, nessa sexta-feira, 2.

Conforme fonte policial, os dois teriam sido executados por integrantes de uma facção criminosa quando estavam a caminho de Messejana, após o veículo dar pane por falta de combustível no entorno de uma comunidade. 

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Lindomar era proprietário de uma mercearia e Kauã seria ajudante deles. Segundo a fonte, os dois estavam em um automóvel e fariam compras de mercadorias em Messejana quando o carro parou de funcionar por falta de combustível. O funcionário, então, teria saído a pé, sozinho, em busca de um posto. 

No caminho, o ajudante teria sido interceptado por membros de uma facção criminosa, que iniciaram uma espécie de interrogatório e exigiram que o rapaz os levasse até Lindomar. 

O grupo criminoso teria capturado as vítimas e passado a interrogá-los em um terreno ermo, onde ambos foram mortos. Eles tiveram as mãos amarradas. Familiares do comerciante foram ao local do crime e relataram que Lindomar era conhecido e querido onde morava e era pai de uma criança de 2 anos.

Conforme um parente, que pediu para não ser identificado, o comerciante sempre fazia esse percurso e transitava por diversos bairros da Grande Messejana e não temia qualquer situação com organizações criminosas por não ser envolvido com o tráfico. Lindomar também era pai de um filho adulto. 

Antes da chegada da Polícia, os dois foram filmados mortos e algumas pessoas se aproximavam do corpo e furtaram pertences de um deles. 

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) informou que o caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até a publicação da notícia não haviam pessoas presas por envolvimento nas mortes. 

 

 

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