Mulher esquartejada em Fortaleza: objetos são apreendidos em casa usada para crime
Criminosos encontraram a vítima e a atraíram para a residência, onde vasculharam o aparelho celular da mulher e depois a decapitaram. Em seguida, o corpo foi abandonado em um terreno baldioA casa usada por criminosos para o esquartejamento de Claudiane Rocha da Silva, na Granja Lisboa, em Fortaleza, foi periciada nessa quarta-feira, 31. A Polícia Civil do Ceará (PC-CE) retornou ao local e apreendeu objetos da residência e um carrinho de reciclagem. Um reciclador que teria atuado abandonado o corpo um terreno baldio na rua Teodoro de Castro, na segunda-feira, 29, foi preso.
Conforme apuração do O POVO, no mesmo dia do achado de cadáver a Polícia Civil localizou a residência usada na ação criminosa. A vítima, que era conhecida como Klau, foi torturada, teve arrancados um dos braços e os três dedos das mãos, o que simboliza a rivalidade entre as facções Comando Vermelho (CV) e Guardiões do Estado (GDE).
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De acordo com uma fonte da segurança pública, os autores do homicídio são integrantes da facção CV e acreditavam que a vítima teria envolvimento com a organização criminosa rival.
Além de fotografar a vítima e enviar as imagens para grupos de WhatsApp com integrantes de facção, os homicidas vasculharam o aparelho celular dela, onde encontraram um grupo do bairro Vicente Pinzón. Uma das mensagens tinha um emoji que, para os criminosos, fazia menção ao grupo criminoso GDE.
Segundo a fonte, a mulher estaria em um bar, sob efeito de entorpecentes, quando foi atraída pelos criminosos até a residência no bairro Granja Lisboa para usar drogas. Ela ainda teria ido ao local comprar drogas e teria informado que não morava na região.
Na casa, os criminosos vasculharam o celular da vítima até a acusarem de envolvimento com o grupo rival, de acordo com a fonte. Foram desferidos vários golpes de faca contra a mulher, e os dedos dela foram arrancados e perfurados com pregos.
Os criminosos fotografaram a cabeça da vítima arrancada e divulgaram nas redes sociais. Desde o caso, a Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), atua com o objetivo de prender os autores do homicídio. Uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) também sobrevoou a região.
atualizada às 15h42min