"Um prejuízo enorme para a nossa fauna e flora", disse a titular do Meio Ambiente do Ceará

Incêndio no Cocó carbonizou cobras, tartarugas e roedores; os bombeiros trabalham há mais de 40 horas para controlar os focos

22:51 | Jan. 19, 2024

Por: Mirla Nobre
Vilma Freire, secretária do Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), acompanha incêndio no Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza (foto: FÁBIO LIMA)

A titular da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), Vilma Freire, disse que o incêndio que atingiu o Parque do Cocó, em Fortaleza, já é um "prejuízo enorme para a nossa fauna e flora". As chamas tiveram início na quarta-feira, 17, e ainda seguem nesta sexta-feira, 19, na unidade de conservação. Os bombeiros trabalham há mais de 40 horas para controlar os focos.

Apesar de ainda não saber a dimensão do impacto no parque em números oficiais, os prejuízos na fauna e flora já começaram a ser visto. Os animais estão entre as principais vítimas, entre cobras, tartarugas e roedores, que foram carbonizados durante o incêndio.

Conforme a titular da Sema, um plano de ação emergencial sobre o incêndio no Cocó está sendo trabalhado com a equipe da pasta. As ações inicais focarão no reflorestameno, ações de campo e educação ambiental. 

Além do plano emergencial, o secretario-executivo de planejamento e gestão interna da Sema, Gustavo Vicentino, informou que uma reunião está agendada para semana que vem com Corpo de Bombeiros, Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (BPMA) e demais órgãos de inteligência para discutir novas ações de prevenção de incêndios no Cocó.

De acordo com Gustavo, apesar de já existir ações práticas de prevenção a incêndios, novas ações estão sendo articuladas, principalmente em relação ao monitoramento do Parque do Cocó. Atualmente, a Sema e agentes da BPMA contam com monitoramento e fiscalizações feitas por demanda e de forma ostensivamente.