Incêndio no Cocó: o que se sabe sobre fogo que atinge o parque

Incêndio no Parque do Cocó se alastrou para outros bairros de Fortaleza, deixando uma parte da capital debaixo da fumaça; veja o que se sabe até agora

O incêndio que atinge o Parque do Cocó, em Fortaleza, desde a manhã desta quinta-feira, 18, gera fumaça que já atingiu vários bairros da Capital. 

Os moradores puderam visualizar a fumaça alta e sentir o forte cheiro oriundo das chamas. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), o incêndio já atingiu a extensão de quatro campos de futebol.

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Conforme nota da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), responsável pela gestão do parque, o incêndio chegou a ser debelado na noite de quarta-feira, 17, mas voltou nesta quinta.

Incêndio no Cocó: bombeiros precisam usar drones

Desde às 8 horas da manhã desta quinta-feira, 18, duas guarnições do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) trabalham no controle de um incêndio que atinge o Parque do Cocó, em Fortaleza. O fogo é registrado na vegetação do local, que é uma Área de Proteção Ambiental (APA).

"Há equipes da Sema na área, atuando para debelar o fogo, junto com o Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil do Estado também já foi contactada. Neste momento, está se analisando a necessidade de brigadistas e suporte aéreo", afirma a nota.

A área do incêndio é cercada por vegetação e não há acesso para as viaturas dos bombeiros. O vento forte e o capim seco estão facilitando a difusão do fogo, segundo a Sema.

Os focos do incêndio estão espalhados, segundo o Corpo de Bombeiros. Os brigadistas terão auxílio de um drone para ter uma visão aérea e planejar a ação.

Incêndio no Cocó: moradores de Fortaleza relatam forte odor da fumaça

Devido à dimensão, moradores de diversos bairros são afetados: Aldeota, Cocó, Papicu, Joaquim Távora, Luciano Cavalcante, Dionísio Torres, Bairro de Fátima, Benfica, Centro, Farias Brito e Barra do Ceará.

João Gabriel Freitas, de 25 anos, é morador do Benfica e lembra ter sentido o odor de fumaça dentro de casa. Pensou que se tratava de alguma ocorrência próximo à residência dele. “Senti o cheiro de fumaça no meu quarto. Acreditava que seria alguém queimando lixo na rua, não imaginava que era por conta do incêndio no Cocó”, disse.

Fernanda Monteiro, outra moradora do bairro, contou que sentiu o cheiro de fumaça ainda na tarde dessa quarta-feira, 17. Segundo ela, o odor ficou mais forte na manhã desta quinta-feira, 18, e diminuiu no início da tarde, porém a fumaça ainda está presente.

“Desde ontem à tarde sinto cheiro de fumaça. Hoje, ficou mais forte de manhã. Como o vento aqui é sempre muito intenso, a fumaça foi tomando outra direção, e, graças a Deus, agora não tem tanto cheiro, embora se veja nitidamente nuvens escuras de fumaça no céu”, relatou.

Dona Liduina Távora, moradora de um apartamento no bairro Cocó, diz que percebeu o fogo por volta das 14 horas da quarta-feira, 17. Ela estava na varanda quando viu as primeiras labaredas e achava que logo o fogo iria se apagar.

Contudo, às 5 horas desta quinta, 18, o fogo aumentou. A direção do vento levava a fumaça no sentido do bairro Cidade 2000.

Ela menciona que não saiu de casa durante a manhã, no sentido da avenida Sebastião de Abreu, pois sentiu medo de que a fumaça ou o fogo pudessem atingir seu carro.

Incêndio no Cocó: pronunciamento de Elmano

Pelas redes sociais, o governador Elmano de Freitas afirmou que os bombeiros trabalham para controlar o fogo, com o reforço de brigadistas da Sema e de policiais militares do Batalhão Policial do Meio Ambiente (BPMA). O governador também informou que determinou “apuração rigorosa sobre as causas do incêndio”.

"Nossas equipes do CB [Corpo de Bombeiros] trabalham para controlar o fogo, com o reforço de brigadistas da Secretaria do Meio Ambiente e de policiais militares que integram o Batalhão Policial do Meio Ambiente (BPMA). O Cocó é um patrimônio ambiental do nosso Ceará e tem que ser preservado", escreveu.

"Há equipes da Sema na área, atuando para debelar o fogo, junto com o Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil do Estado também já foi contactada. Neste momento, está se analisando a necessidade de brigadistas e suporte aéreo", afirma a nota. 

A área do incêndio é cercada por vegetação e não há acesso para as viaturas dos bombeiros. O vento forte e o capim seco estão facilitando a difusão do fogo, segundo a Sema.

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