Bebê de dois meses morre de Covid-19 em Fortaleza

Bebê era uma menina que nasceu prematura em Fortaleza. Autoridades alertam para vacinação de bebês a partir de seis meses para impedir casos graves de Covid-19

13:49 | Dez. 15, 2023

Por: Ana Rute Ramires
Foto de apoio ilustrativo. Tecreira morte confirmada por Covid-19, no último mês, foi de um bebê de dois meses (foto: Freepik)

No último mês, três pacientes morreram em decorrência da Covid-19 no Ceará. Dois casos eram de homens com mais de 70 anos. A outra morte, confirmada no último dia 19 de novembro, foi de um bebê prematuro de dois meses — imunização é indicada a partir dos seis meses. Bebê era uma menina nascida em Fortaleza, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). 

Um dos homens era de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), tinha 71 anos e morreu no dia 8 de novembro. Ele tinha comorbidades. O outro paciente tinha 72 anos, morreu em 5 de dezembro, e residia em Fortaleza. 

Conforme Antônio Lima Neto (Tanta), secretário Executivo de Vigilância Secretaria Saúde do Estado (Sesa), no atual momento os óbitos por Covid-19 devem ser analisados pelo Comitê Estadual e Municipal (no caso de Fortaleza) de Investigação de óbitos suspeitos de Covid-19.

Segundo ele, a confirmação de morte pela infecção é feita quando os comitês estabelecem que a doença (Covid-19) "foi a causa básica da morte ou contribuiu decisivamente para a ocorrência do óbito".

Covid: 80% das crianças de seis meses a 4 anos no Ceará não têm esquema primário

Tanta alerta para a importância da imunização com o esquema completo de toda a população, principalmente as crianças, que "estão muito mais desprotegidas". Conforme os dados da Sesa, a parcela das crianças entre seis meses e 4 anos que não recebeu o esquema primário (duas doses) contra a Covid-19 chega a 80%

No Ceará, 19,3% da população recebeu a bivalente. A vacinação com a dose de reforço bivalente é indicada para toda a população acima de 18 anos que já recebeu duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca, Pfizer ou Janssen) como esquema primário ou como dose de reforço, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose.