Grupo dos amigos: PMs investigados por organização criminosa são afastados

A informação foi divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira, 29

Dez policiais militares foram afastados preventivamente pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD) suspeitos de participarem de grupo criminoso. A informação foi divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE) de quarta-feira, 29.

O afastamento ocorreu em razão de uma investigação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). De acordo com as informações publicadas no Diário Oficial, a investigação teve início a partir de um grupo de aplicativo de WhatsApp chamado "Grupo dos Amigos".

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Os PMs afastados foram: Messias da Silva Andrade, Marcus Vinicíus Linhares Mesquita, Igo Jefferson Silva de Sousa, Jackson Araújo Mota, José Otaviano Silva Xavier, Domingos Bezerra Macedo, Leandro de Moura Lemos, Dalberson Barbosa da Silva de Vargas, Ariel Ruan Dieb do Nascimento e Francisco Ivanildo Brígido de Sousa.

Conforme a investigação, o grupo teria o propósito de praticar crimes como execuções, ameaças, extorsões, negociações ilícitas de armas de fogo, clonagens de veículos, agiotagem, lavagem de dinheiro, tráfico, posse ou uso de entorpecentes ou substâncias de efeito similar, falsificação de documento particular, comércio ilegal de arma de fogo e usura pecuniária ocorridas em Fortaleza.

A operação "Interitus", que trâmita na Vara da Auditoria Militar, aponta que o grupo era chefiado pelo cabo PM Otaviano Silva Xavier.

Além da instauração do Conselho de Disciplina para os policiais militares, que deve apurar as condutas atribuídas a eles, a CGD ainda afastou preventivamento os servidores das suas respectivas funções. 

Episódios 

Nos episódios citados pelo MPCE constam ações de cobranças de agiotagem, situações em que moradores foram ameaçados por dívidas. Há investigação relacionada a grupo de extermínio que praticaria homicídios em Fortaleza. 

Em um das situações, um homem que estaria devendo R$ 200 mil teria sido ameaçado de ter a casa tomada, no bairro Curió. 

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