Faça chuva ou faça sol: sombrinhas são utilizadas em Fortaleza no ano inteiro

Parte da população utiliza o acessório durante o ano inteiro, principalmente devido às altas temperaturas

Seja em um dia chuvoso ou ensolarado, um dos itens que sempre está na bolsa ou nas mãos dos fortalezenses é a conhecida sombrinha. Parte da população utiliza o acessório durante o ano inteiro, principalmente devido às altas temperaturas.

Na manhã de quarta-feira, 22, na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, a sombrinha era um dos diversos itens utilizados pelas pessoas para proteção contra o sol, além de boné e chapéus.

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Apesar da rápida chuva registrada em alguns pontos da Cidade no início daquela manhã, o acessório continuava sendo utilizado durante o sol do meio-dia. Eliane Ferreira, que, além do guarda-chuva, utilizava uma viseira, disse que costuma utilizar o item cotidianamente para tudo, independente da temperatura.

Outra pessoa que transitava na praça era Solange Souza. Ela afirmou que também faz o uso de protetor solar no rosto e bebe bastante água. “[Uso] Para pele, para a saúde. Esta [sombrinha] daqui já está meio velhinha, vou comprar outra agora.”

Lucelita Lima, de 55 anos, e a amiga Cléia Barbosa dividiam um guarda-chuva enquanto andavam no sol. Lucelita relatou que as amigas costumam brincar, pois ela utiliza o item assim que amanhece. Ela falou que todos deveriam “adotar uma sombrinha”.

“Eu uso todo dia. Está sendo para o sol, porque não está chovendo. Todos os dias, para onde eu vou. O dia amanhece, e eu já saio com a sombrinha, as meninas já ‘mangam’ de mim”, contou.

De acordo com a dermatologista Rose Guilhon, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o recomendado é que as sombrinhas sejam usadas das 9 às 16 horas, quando há maior intensidade da radiação UVB.

“É [muito] importante buscar desde cedo os locais com sombras através de árvores, barracas, guarda-sol/sombrinhas para proteger-se adequadamente, evitando o aparecimento desses malefícios ao longo da vida.”

Ela ressalta que as sombrinhas com tecnologia bloqueadora são as mais indicadas. “[Elas] chegam a impedir que ao menos 93,7% dos raios cheguem à pele”, diz a dermatologista. “As que não têm essa tecnologia só diminuem o calor, reduzindo a temperatura corporal e o risco de desidratação.”

Outras formas de se proteger do sol

Além das sombrinhas, existe uma série de outros itens que podem ajudar na proteção contra o sol. O mais importante é o protetor solar. “[Eles reduzem] casos de câncer de pele, evitam o envelhecimento precoce e diminuem o surgimento de queimaduras em crianças", destaca a dermatologista Rose Guilhon.

“É imprescindível aplicarmos uma quantidade generosa de protetor solar a cada duas horas, numa exposição solar direta e prolongada, tendo o cuidado de reaplicá-lo nos casos de sudorese excessiva e após banhos”, continua.

A ingestão de líquidos ou frutas ricas em água também é importante para que o corpo se mantenha hidratado.

A dermatologista, no entanto, ressalta que “embora seja recomendado beber no mínimo dois litros de água por dia, para um funcionamento adequado dos nossos órgãos, essa quantidade de líquido poderá variar em relação ao metabolismo e à atividade de cada indivíduo”.

“Além de regular a nossa temperatura, a água também transporta nutrientes essenciais para as células, ajuda na remoção e eliminação de substâncias nocivas ao nosso organismo. Refrescar a pele, através dos banho rápidos, só utilizando a água, ajudará na redução da temperatura provocada pelo aquecimento, deixando o organismo mais equilibrado para desempenhar as suas funções”, adiciona.

O uso de bonés e chapéus, que devem ter um tamanho apropriado para cobrir o couro cabeludo e orelhas, também é indicado. “O tamanho da borda deve ter ao menos quatro centímetros, para que haja a proteção da parte posterior do pescoço e para ajudar a diminuir 50% da radiação para os olhos”, explica.

Ela ainda indica que as pessoas usem roupas com maior percentual de algodão em sua composição. Por ser mais leve, o tecido evita o acúmulo de suor, umidade e, consequentemente, o aparecimento de irritações, como as assaduras e brotoejas. (Colaborou Gabriel Damasceno/Especial para O POVO)

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