Ceará Sem Fome inaugura mais de mil cozinhas no Ceará; meta é chegar a 1300

Cozinha da Bela Vista, em Fortaleza, é a milésima unidade do projeto a ser entregue no Ceará

O projeto Ceará Sem Fome inaugurou a milésima cozinha para distribuição de refeições diárias à população em vulnerabilidade social. No Estado, de acordo com o governador Elmano de Freitas, ao todo são 1.017 unidades, que distribuem diariamente 100 mil refeições, sendo 287 cozinhas em Fortaleza e 730 no Interior, totalizando 171 municípios atendidos.

As ações do projeto tiveram início no último dia 4 de setembro. Até o momento, cerca de 2 milhões de quentinhas foram entregues. De acordo com o Governo do Ceará, a meta é que sejam abertas cerca de 1.300 unidades no Estado. 

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Uma dessas cozinhas a receber o apoio do projeto é a localizada no bairro Bela Vista, em Fortaleza, considerada a milésima iniciativa a ser atendida pelo Ceará Sem Fome. Na manhã desta segunda-feira, 13, o local recebeu a visita de Elmano de Freitas e da primeira-dama, Lia de Freitas.

O governador, a primeira dama e outros parlamentares conheceram as dependências, conversaram com voluntários e, ainda, participaram da distribuição das refeições.

Em pronunciamento, Elmano de Freitas ressaltou que grande parte das ações é viabilizada por projetos voluntários que já tinham atuação de entrega de alimentos antes do Ceará Sem Fome.

“O bom senso determina ajudar essas pessoas que já atuavam de forma voluntária a fazerem comida para o seu povo. Então vamos apoiá-las, de forma muito mais segura e profissional, para que elas tenham ainda mais condições de atender mais famílias”, explica o governador.

A Cozinha Popular da Bela Vista é organizada por integrantes de diversos movimentos urbanos, como Levante Popular da Juventude e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). De acordo com Bruna Raquel, uma das responsáveis pelo projeto, o trabalho voluntário se intensificou no período da pandemia.

“Recebemos muitas doações. Começamos a utilizar esses alimentos não só para fazer cestas básicas, mas também refeições. O primeiro almoço coletivo aconteceu em de 2020. Desde então, não paramos, continuamos produzindo sempre. Contudo, após a pandemia, os recebimentos de insumos diminuíram”, relata.

De segunda a sábado, cerca de 30 famílias atendidas pela Cozinha Popular são beneficiadas com 100 refeições. “Agora, com a atenção do projeto [Ceará sem Fome], conseguimos ter segurança de conseguir os alimentos semanalmente”, afirma Bruna Raquel.

Durante a visita, Elmano afirmou que planeja outras formas de políticas públicas voltadas às localidades atendidas pelo projeto. “Nós estamos determinando que os insumos para a criação das quentinhas venham da agricultura familiar. Além de ajudar as famílias que estão recebendo as quentinhas, nós também ajudamos esses proprietários de pequenos negócios”, comenta Elmano.

Segundo o governador, também está em estudo a implementação de ações de formação profissional das famílias atendidas. “[Vamos buscar] capacitá-las para empregos. Precisamos analisar quem pode participar desses cursos de formação, viabilizados pelo Sine e pelo setor empresarial”, informou. De acordo com Elmano, a ação também englobará o financiamento de pequenos negócios.

Municípios ainda não atendidos

Dos 184 municípios, 171 têm unidades das Cozinhas Populares. Segundo a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, 13 municípios não estão recebendo as refeições em decorrência da desistência da unidade gestora, que havia vencido o edital.

“Por isso, tivemos que realizar um processo de aditivo com muita rapidez. Em breve, repassaremos os recursos e solicitaremos às unidades gestoras que atendam a esses municípios”, comentou a presidente.

Para os municípios ainda não atendidos, Lia de Freitas ressalta que famílias são amparadas pelo Cartão Ceará Sem Fome. O benefício concede R$ 300 por mês para que famílias comprem alimentos. “Cerca de 200 mil pessoas estão sendo beneficiadas com esse programa. Já foram mais de 70 milhões de reais empregados nesses municípios e na economia local, em mais de 3 mil estabelecimentos de venda de alimentos”, conclui.

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