Final da Sul-Americana: Capital não terá esquema especial para fiscalizar barulho de fogos

A Agefis seguirá com equipes visando fiscalizar de forma geral os eventos que ocorrerão neste fim de semana em Fortaleza

Um esquema especial para fiscalizar barulho de fogos na cidade, nos momentos que antecedem, durante e após a disputa da final da Copa Sul-Americana, não foi montado pela Prefeitura de Fortaleza. O uso de fogos de artifício e explosivos que causem barulho em eventos públicos e particulares é proibido por lei (n° 11.140/2021).

A Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) estará com equipes em toda a Cidade fiscalizando a questão dos fogos de artifício, de paredão de som, entre outros protocolos da autarquia, de forma geral. No entanto, sem reforço no quadro de fiscais.

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O trabalho, segundo o órgão, será fiscalizar não apenas a final da competição mas, também, os outros eventos que acontecerão em Fortaleza neste final de semana como o “Evangelizar é preciso”, no Aterro de Iracema, e o “Aviões Fantasy", no estacionamento da Arena Castelão.

A população pode denunciar locais que estejam descumprindo a lei pelo telefone 156, pelo aplicativo Fiscalize Fortaleza, pelo telefone da Ouvidoria (3484-8032) e pelo e-mail da ouvidoria: [email protected]

Sancionada pelo prefeito José Sarto, a Lei Municipal n° 11.140, proíbe o uso de artigos que provocam ruído alto em eventos públicos e em locais privados. Fogos barulhentos causam estresse a animais, idoso, recém-nascidos, autistas e pessoas com sensibilidade auditiva. Fogos sem estampidos (silenciosos) são liberados para uso.

Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), os cães têm capacidade auditiva maior que a dos humanos. Barulhos acima de 60 decibéis, que equivalem a uma conversa em tom alto, podem causar estresse físico e psicológico.

Em comparação com os humanos, o ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons e podem detectar sons quatro vezes mais distantes.

Cuidados com os pets

Mesmo com a lei municipal proibindo fogos com estampido, eles ainda são utilizados em comemorações e, principalmente, em dias de final de campeonato de futebol, como teremos neste sábado.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o primeiro ponto é deixar o animal identificado, com plaquinha na coleira contendo número de telefone e e-mail, para o caso do pet conseguir fugir, assim a chance de recuperá-lo aumenta.

Preparar um ambiente acolhedor para o animal e deixá-lo num espaço fechado, que abafe o som dos fogos como um quarto ou a garagem. O ideal é que o espaço contenha “tocas”, como espaços debaixo da cama ou caixas de transporte com objetos que tenham o cheiro do dono.

Não deixar o animal em sacadas, perto de piscinas ou em correntes. Pássaros criados em gaiolas também devem ser protegidos, indica o CFMV.

Outra dica do CFMV é não deixar comida à vontade para seu pet. O ideal é preparar brinquedos “recheáveis” com as comidas preferidas dele. Ossos naturais bem grandes, para evitar engasgamentos, podem ser opções. O objetivo é entretê-lo com os brinquedos e ficar menos preocupado com o barulho.

Caso seu pet fique muito desesperado, estressado e tenha convulsões ou tente fugir por portas e janelas, uma alternativa é usar medicamentos calmantes. Neste caso, é necessário conversar com um veterinário.

 

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