Cearense integrante de grupo especializado em "Novo Cangaço" é preso em São Paulo
Uma ação conjunta das polícias do Ceará e de São Paulo culminou na captura do criminoso, que tinha mandados em aberto das cidades de Boa Viagem e Pedra BrancaUm homem, de 28 anos, integrante de um grupo especializado em ações do "Novo Cangaço" foi preso preventivamente, durante uma operação conjunta realizada, na manhã desta sexta-feira, 13, no bairro Tatuapé, na cidade de São Paulo. O preso tinha mandados em aberto por associação criminosa e homicídio qualificado, expedidos pelas Comarcas de Pedra Branca e Boa Viagem, no Ceará, mas também responde a crimes em outros estados brasileiros.
O "Novo Cangaço" é uma modalidade de assalto, em que a cidade é sitiada e instituições financeiras são atacadas. O termo surgiu pela semelhança com as ações promovidas por Lampião e seu bando, no sertão do Nordeste.
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De acordo com informações da Polícia Federal (PF), ele tem vínculo familiar com um dos organizadores do furto ao Banco Central. O homem já havia sido preso por um roubo em uma lotérica na cidade de Independência, no Ceará; e por outros assaltos contra carros-fortes e bancos, no estado de Minas Gerais.
À época em que foi capturado, em Minas Gerais, havia uma mobilização da polícia para chegar até ele e seus comparsas, em razão da gravidade dos fatos que o bando planejava. Foi identificado como sendo um dos suspeitos de estar na linha de frente do grupo, inclusive, em confrontos com policiais.
Conforme divulgado pela polícia mineira, no ano de 2019, o criminoso era vinculado à uma organização criminosa cearense.
Cooperação policial
A prisão se deu após trabalho de investigação e troca de informações entre equipes de inteligência da Coordenadoria de Investigação da Secretaria de Segurança Pública e defesa Social (SSPDS), Departamento de Inteligência Policial (DIP/PC-CE), Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (Bepi) e entre as FICCOs de São Paulo e Ceará.
As ações policiais desencadeadas na FICCO são produto da cooperação interagências, com foco na inteligência de segurança pública e minimização de danos colaterais decorrentes de ações policiais.