Em meio a requalificações, Fortaleza realiza obras em 42 unidades de saúde

Obras, que somam investimento de R$ 130 milhões, buscam diminuir um dos gargalos da atenção básica em Fortaleza: estruturas precárias

Com o objetivo de requalificar as estruturas da rede de saúde da Capital, Fortaleza acumula 42 obras que acontecem de forma simultânea em postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais. O investimento de R$ 130 milhões é executado desde abril e a Prefeitura promete conclusão do ciclo de intervenções em 2024.

O pacote inclui a construção de 16 novos postos de saúde, requalificação total de 8 postos, reforma em 96 unidades, obras em 6 Unidades de Pronto Atendimeto (UPAS), 4 novos Centros de Apoio Psicossocial (Caps), implantação de 9 farmácias polo, além da contratação de novos profissionais de saúde e avanços na telemedicina.

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Em cinco meses de execução, oito postos de saúde, um Caps e três farmácias polo foram entregues. Também foram convocados 91 médicos para compor a atenção primária e 63 profissionais para a Rede de Atenção Psicossocial (Raps).

Ainda estão em reforma 28 postos de saúde, três unidades básicas de saúde já existentes são reconstruídas e três novas são construídas e as seis UPAs administradas pela Prefeitura passam por reestruturação. Os hospitais Frotinha e Gonzaguinha de Messejana também são requalificados.

Para o secretário da Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, os investimentos na atenção primária são divididos em três aspectos: estrutura física, recursos humanos e medicamentos.

"Os gargalos da atenção primária eram a parte física, as unidades em situação precária, a parte de pessoal, que foram convocados profissionais e hoje temos nossas equipes completas, e a parte de medicamentos, e nós temos o abastecimento completo de todas as nossas farmácias com nosso estoque da lista de medicamentos preconizada pelo SUS", diz o secretário.

Ele explica que a maior dificuldade da gestão ainda é se recuperar do período pandêmico. "A pandemia desorganizou o sistema de saúde como um todo. O grande desafio que nós encontramos foi reorganizar, tentar trazer de volta à normalidade", conta.

Apesar disso, Galeno afirma que Fortaleza tem conseguido melhorar indicadores em pré-natal, saúde da mulher, saúde da criança e doenças crônicas medidos pelo programa de financiamento da atenção básica do Ministério da Saúde, o Previne Brasil.

Nos dados disponibilizados pelo programa, é possível verificar que a Capital tem aumentado os indicadores de forma consistente desde o terceiro quadrimestre de 2022. Segundo Galeno, Fortaleza passou do 13º lugar entre as capitais brasileiras no ranking do programa para o 4º, ficando atrás apenas de Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Maceió (AL).

Como forma de diminuir o impacto das reformas no atendimento dos usuários do SUS de Fortaleza, a Prefeitura iniciou a implementação de postos de saúde móveis. Três carretas modificadas para incluir consultórios para atendimento de enfermagem, médico, odontológico e de equipes da Estratégia da Saúde da Família (ESF) já começaram a atender pacientes em outubro. Outras três serão entregues até o fim do ano.

"Nesse primeiro momento, para diminuir o inconveniente do usuário ter que se dirigir para outro local, eles estão sendo colocados no posto de saúde Floresta, no bairro Álvaro Weyne, no posto de saúde Maciel de Brito, no Conjunto Ceará e no posto de saúde Terezinha Parente, no Curió", afirma. Depois das reformas, os postos itinerantes devem dar apoio a territórios com carência de unidades fixas. (Colaborou Gabriela Almeida)

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