O POVO está na final do Prêmio CNT de Jornalismo em duas categorias
O material da apurações jornalisticas estão disponíveis no streaming OP+Duas reportagens seriadas do O POVO foram selecionadas para a final do prêmio CNT de Jornalismo. Ambas seriadas, as apurações jornalísticas intituladas “Porto de Fortaleza em crise” e “Construção degrada mangue em faixa de praia entre Itarema e Amontada”
estão disponíveis para leitura no portal OP+.
A reportagem “Porto de Fortaleza em crise” é uma parceria das editorias de Cidades e de Economia e é assinada pelos jornalistas Cláudio Ribeiro, Demitri Túlio e Armando de Oliveira Lima, com edição de André Bloc e Beatriz Cavalcante. Já a “Construção degrada mangue em faixa de praia entre Itarema e Amontada” é assinada por Cláudio Ribeiro e pelo cientista de dados do O POVO, Alexandre Cajazeiras, com edição de André Bloc. Em ambas, as fotografias são de autoria de Francisco Fontenele.
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Nesta fase final da 30ª edição do prêmio CNT de jornalismo, os 35 melhores trabalhos serão avaliados pelo corpo de jurados formado por Alex Capella, jornalista do Senado Federal; Luiz Megale, jornalista e apresentador da Band; Marina Amaral, diretora da Agência Pública; Milton Jung, âncora da CBN; e Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes.
O jornalista Cláudio Ribeiro, pontuou que é uma conquista e que todos os trabalhos são parcerias, nunca é só uma pessoa. “A reportagem do Mucuripe, é um trabalho de mais de dez mãos, que são três repórteres, dois editores e mais uma galera que trabalhou em uma investigação que passamos de 2 a 3 meses fazendo. A investigação começou com uma pane tecnológica e dois ataques hackers e nós conseguimos mostrar as vulnerabilidades do porto”, pontuou Cláudio.
“O outro material é o da grilagem em Itarema, que a gente foi lá no local e mostramos que duas áreas irregulares, estavam em uma área de mangue, sem nenhuma licença e estavam sobrepostas a dois assentamentos rurais federais e era grilagem. Conseguimos mostrar inclusive que o terreno grilado era maior do que o que era calculado. Foi uma matéria delicada de fazer, nós precisamos preservar nomes e é um inquérito que ainda está correndo nas mãos da Justiça”, ressaltou.
Demitri Túlio pontuou que “o jornalismo investigativo acaba revelando o que, muitas vezes, se escamoteia. E penso que a apuração jornalística sempre atuará como braço fiscalizador da cidadania e do serviço público que precisa ser bem prestado”.
O editor-chefe de Cidades, André Bloc, pontua que o importante de se chegar à final de uma premiação é trazer visibilidade para o jornalismo e estes dois materiais se debruçam sobre coisas que são dadas como garantidas.
“O nosso olhar deve se voltar a estas histórias que se conta menos, que se olham menos, e eu acho que a importância de se chegar à final de um prêmio como esse é fazer a população que ainda não teve acesso a esses conteúdos, olhar”, pontua Bloc.
Já Beatriz Cavalcante, editora-chefe de Economia, pontua que ser finalista do Prêmio CNT de Jornalismo já é uma representatividade muito grande porque é a expressão de um jornalismo de qualidade, uma investigação que vai a fundo, que defende a sociedade e que mostra o que realmente é a realidade.
“Nesse caso do Mucuripe, essa reportagem escancarou a realidade do Porto do Mucuripe, um porto de gestão Federal, e a importância dessa reportagem é porque a gente deu visibilidade para que a situação do porto fosse vista pela sociedade e não ficasse escondida”, finaliza.
Veja quais foram as categorias
Internet
“Porto de Fortaleza em crise”
Claudio dos Santos Ribeiro, Armando de Oliveira Lima e Demitri Túlio
Categoria Meio Ambiente e Transporte
“Estrada irregular e grilagem no litoral do Ceará”
Claudio dos Santos Ribeiro e Alexandre Cajazeiras