Treinamento exaustivo de bombeiros militares no Ceará envolve prova embaixo d'água
Curso de mergulho, conhecido pelo alto grau de dificuldade, é considerado uma das qualificações mais importantes para bombeiros brasileiros
Em vídeo divulgado nas redes sociais, vários bombeiros, conectados a cilindros de oxigênio, fazem uma prova escrita sentados em carteiras no fundo de uma piscina. Eles são agentes do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) e participam, desde o início de setembro, de um Curso de Mergulho Autônomo (Cmaut).
Segundo o coronel comandante-geral Cláudio Barreto, que também é mergulhador de resgate, o curso, "uma das qualificações mais importantes e tradicionais dos corpos de bombeiros no Brasil, é conhecido pelo alto grau de dificuldade".
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O objetivo da prova apresentada no vídeo é, segundo o CBM, atestar que os bombeiros são capazes de "desempenhar com calma, habilidade e perfeição essa especialidade tão perigosa".
Distribuído ao longo de 60 dias, e contabilizando um total de 360 horas de instrução, o curso exige que os alunos passem por um treinamento rigoroso que inclui aulas de mergulho livre e mergulho autônomo, física e fisiologia do mergulho, salvamento aquático e náutica.
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17 alunos, entre bombeiros militares do Ceará, Maranhão e Bahia, integram esta que é a 15a turma do curso, promovido pelo Corpo de Bombeiros, pela Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp) e pela Companhia de Mergulho de Resgate (CMR).
Curso de mergulho: "exaustivo e muito técnico"
Os bombeiros que finalizarem o curso, tratado pelo Corpo de Bombeiros como "exaustivo e muito técnico", estarão aptos a atuar em ocorrências de localização, busca, resgate e salvamento aquático em profundidade de até 50 metros (ou seis atmosferas de pressão).
Simultaneamente ao Curso de Mergulho Autônomo, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará também promoveu em setembro, no Crato, um Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (CPCIF).