Funcionário de museu que estava desaparecido é encontrado morto no Centro de Fortaleza

O zelador do Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS), Érick da Silva Santos, 29 anos, que estava desaparecido desde a quinta-feira,21, foi encontrado morto, no bairro Centro, em Fortaleza. A família esteve na sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e reconheceu o corpo do rapaz neste sábado, 23.  

De acordo com Rosemary Rodrigues, amiga de Érick que estava ajudando a família nas buscas, a última notícia dele foi repassada por mensagem de WhatsApp.

"O próprio Érick ainda falou no WhatsApp, quase meia-noite, dizendo que estava com alguns amigos na Beira-Mar. Não sabemos quem são esses amigos. Na sexta-feira de manhã, já recebemos ligações das pessoas que trabalhavam com ele dizendo que ele não tinha ido trabalhar e não conseguimos mais nenhum contato", afirmou.

"A escrivã nos orientou a buscar nos hospitais e na Pefoce. Ela nos informou que tendo o B.O. teríamos acesso a esses lugares. Começamos as buscas pelo Instituto Doutor José Frota (IJF) e não encontramos. Infelizmente, quando chegamos à Pefoce ele estava. Eu reconheci o corpo", ressaltou emocionada. 

A amiga de Erick disse que as informações que receberam na sede da Pefoce foram de que o corpo deu entrada na ultima sexta-feira, 22, e havia sido encontrado nas proximidades da Secretaria da Fazenda (Sefaz), no Centro.

"O que nos repassaram na Pefoce é que ele foi achado sem vida, no período da manhã, e já foi trazido para cá. Pelo que nos disseram foi um latrocínio (roubo seguido de morte)", declarou.

A amiga da família informou que o corpo já foi liberado. O local e o horário do velório e do sepultamento ainda não foram definidos. 

Investigações do caso

A reportagem solicitou informações do caso à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), que informou por meio de nota que "apura as circunstâncias da morte de um homem, de 29 anos, que teria ocorrido, na madrugada dessa sexta-feira, 22, no Centro".

De acordo com a nota, "o corpo foi encontrado em uma via pública e apresentava lesões oriundas de objeto perfurocortante". O caso está a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A DHPP destaca que não é necessário aguardar 24 horas para registrar Boletim de Ocorrência (BO) no caso de pessoas desaparecidas. 

 

Matéria corrigida às 8h30 de 24/09/2023