Fortalezenses lotam estacionamento na Beira Mar, mas esperam expansão
Entre turistas e locais, o público se divide na hora da locomoção com motoristas por aplicativo, além de carros e motos próprias na tarde de sábado, 9O sol alto na tarde de sábado, 9, não parecia incomodar os fortalezenses e turistas que caminhavam pela Beira Mar. Ao lado da Feira de Artesanato, algumas motos e a maioria dos carros davam voltas ao redor do espaço, procurando vagas no estacionamento.
“Se você chegar na Beira Mar depois das 16 horas, já fica mais difícil vaga nessas da prefeitura”, explica o administrador de centro comercial Francisco Saldanha, 59, enquanto passeia com os dois cachorros na orla.
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Saldanha completa que mora a dois quilômetros do espaço e tem as suas preferências de locomoção claras — usa carro próprio. “Quando eu venho com os pets, eu venho de carro. Às vezes venho correndo, venho caminhando”, diz.
No estacionamento, uma mulher sai do banco do passageiro com a filha, enquanto o motorista permanece no veículo, esperando uma possível vaga. Até o fim da entrevista, nenhuma aparece. “Não tem espaço. A briga é grande”, começa a mãe.
“A gente chegou aqui eram quatro e pouco. A gente já rodou isso aqui, já foi ali, já voltou”, gesticula a comerciante Ana Amélia de Sousa, de 49 anos. “Tá aí, não tem. Entendeu?”, completa.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de transporte público ou motorista por aplicativo, Amélia afirma ter preferência pelo último. “Já vim de Uber, já voltei, vale a pena. Agora ônibus é porque as linhas não atendem, a demora na circulação é muito grande”, revela.
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Estacionamento na Beira Mar: motos entram na circulação
A vendedora Mel Sousa, 37, está na Beira Mar todos os dias. A profissional trabalha na Feira de Artesanato — “a feirinha”, diz — e normalmente se locomove até o local com a sua moto.
“Muitas vezes eu cheguei e não tinha local (para estacionar), porque é muita pouca vaga pra moto, tem mais pra carro”, considera.
A auxiliar administrativa Nayara Cardoso, 22, também pareceu surpresa por encontrar uma vaga para sua moto. “A gente sempre vem muito nos finais de semana e a gente sempre vem de moto. E é muito difícil encontrar vaga”, afirma.
“Normalmente, quando a gente não consegue, a gente coloca, infelizmente, nas ruas”, revela. “Que é bastante perigoso”, completa, após alguns segundos.
Em comum, Nayara e Mel indicam os carros como o veículo de preferência da maioria dos visitantes da Beira Mar. “Os carros, principalmente. Porque sempre eles querem ter prioridade, principalmente em cima das motos”, aponta Nayara.
Estacionamento na Beira Mar: turista reflete sobre locomoção em Fortaleza
Em sua primeira visita à Beira Mar, o assistente jurídico Cléber Ribeiro, 43, chegou até Fortaleza de avião, oriundo do Rio de Janeiro. Durante a viagem, escolheu fazer os seus passeios usando o aplicativo Uber.
“A Beira Mar, como hoje é o primeiro dia, eu tô vendo pouco ônibus municipal. Não vi nenhum até agora”, comenta. “Mas vi moto, mototáxi, táxi, (isso) eu vi bastante”, completa.
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