Chacina da Grande Messejana chega ao 4º dia

| JUSTIÇA | Ontem, três testemunhas de defesa foram ouvidas. Oito PMs são réus no segundo júri do caso

01:15 | Set. 01, 2023

Por: Lucas Barbosa
Salão do Júri no Fórum Clóvis Beviláqua (foto: J. Paulo Oliveira/Divulgação/TJCE)

Nessa quinta-feira, 31, terceiro dia do segundo julgamento do caso da Chacina da Grande Messejana, três testemunhas arroladas pela defesa dos acusados foram ouvidas. Entre elas, estava um subtenente que, à época do crime, era operador do sistema da Ciops que fazia o rastreamento da viatura.

Em seu depoimento, a fonte explicou que, conforme os dados do sistema, há a "probabilidade" das viaturas onde estavam os réus terem passado pelos locais dos crimes, mesmo que eles tenham dito à Ciops que não encontraram nada nos locais. Entretanto, ele afirmou que não é possível ter total convicção por conta de peculiaridades do sistema. A testemunha detalhou que todas as viaturas eram obrigadas a estar conectadas para ter o rastreamento. A posição da viatura só era informada de 15 em 15 minutos mas, que, durante esse intervalo, não era possível saber a localização precisa dos veículos. Outro depoimento tomado foi o de um tenente-coronel da PM que chegou a ser o comandante dos réus. Ele ressaltou que os acusados não tinham um perfil indisciplinado. Hoje, seguem os depoimentos de testemunhas arroladas pela defesa. Já foram ouvidas quatro vítimas sobreviventes, duas testemunhas de acusação e três testemunhas de defesa. (Com informações de
Taynara Lima).