Homicídios e tiroteio assustam moradores de residenciais do Jangurussu
Dois homicídios foram registrados no José Euclides e no Patativa do Assaré na segunda e terça-feira
Esta semana tem registrado episódios de violência que assustaram os moradores de conjuntos residenciais localizados no bairro Jangurussu, em Fortaleza. Dois homicídios ocorreram nos residenciais José Euclides Ferreira Gomes e Patativa do Assaré. Além disso, relatos de tiroteios foram registrados na região.
O primeiro caso ocorreu na segunda-feira, 21, quando um motorista por aplicativo de 28 anos foi assassinado a tiros no residencial Patativa do Assaré. Imagens feitas no local do crime mostram a vítima morta ao lado do carro.
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Já na terça-feira, 22, no José Euclides, um homem de 37 anos foi morto a tiros dentro de uma residência. O mesmo José Euclides voltou a registrar um tiroteio na noite dessa quarta-feira, 23, conforme relato de moradores do residencial.
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Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito dos crimes havia sido preso. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que os casos são investigados pela 3ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A Polícia Militar informou que o policiamento no bairro é realizado por viaturas do Policiamento Ostensivo Geral (POG), da Força Tática e motopatrulhamento do 16º Batalhão.
“A área está recebendo atualmente reforço decorrente de operações de combate aos Crimes Letais Intencionais (CVLI), com empregos de unidades especializadas como do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), do Comando de Policiamento de Choque (CPChoque) e Batalhão de Polícia do Meio Ambiente”, informou ainda a nota.
Região sofre com conflito entre facções
Como O POVO tem mostrado desde maio de 2022, a região do Grande Jangurussu tem sofrido com conflitos resultantes de um racha dentro da facção criminosa que atuava na localidade.
No último mês de abril, O POVO mostrou que relatório da Polícia Civil apontava que estava sob influência da facção Massa Carcerária, formada pelos criminosos que deixaram a Guardiões do Estado (GDE), os residenciais Maria Tomásia, Sítio São João e Santa Filomena.
Já os residenciais José Euclides, Luiz Gonzaga, Patativa de Assaré e Aldemir Martins registram atuação da GDE.