53 servidores da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Fortaleza tomam posse
Outros dez servidores deverão ser convocados para integrar o corpo técnico da Prefeitura nos próximos dias, totalizando 63 vagas para atendimento da Raps de FortalezaA Prefeitura de Fortaleza empossou nesta sexta-feira, 18, 53 concursados que atuarão na Rede de Atenção Psicossocial (Raps). Ao todo, são 13 assistentes sociais, 16 enfermeiros, nove psicólogos e 15 terapeutas ocupacionais. Os profissionais terão início imediato para atender nos 24 equipamentos que englobam a Raps de Fortaleza.
A cerimônia de posse dos aprovados ocorreu na manhã desta sexta-feira, no auditório do Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns (Hospital da Mulher). Os profissionais foram aprovados por meio de um concurso público realizado em 2018, o primeiro voltado exclusivamente para a assistência da saúde mental de Fortaleza.
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Além dos 53 concursados, outros dez deverão ser convocados para integrar o corpo técnico da Prefeitura nos próximos dias. Isso porque, no último dia 22 de junho, a Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) sancionou um projeto de lei para completar 63 vagas para atender a Raps da Capital.
“A gente chamou [esses profissionais] do cadastro reserva. Eles agora vão fazer parte dessa Rede Psicossocial, que é uma área muito importante para o Brasil e para o mundo”, declarou o prefeito José Sarto. O acréscimo dos novos profissionais possibilitará um aumento médio de 135 mil atendimentos por ano.
Na ocasião, José Sarto ainda declarou que está estudando a possibilidade de um novo concurso público para intensificar a Rede de Atenção Psicossocial. Segundo o secretário da Saúde Galeno Taumaturgo, mais detalhes sobre essa seletiva devem ser anunciados nos próximos dias. “Essa é uma ação que indica nossa preocupação em reforçar essa rede tão necessária, das pessoas procurarem assistência mental”, declarou o secretário.
Das atuais 24 unidades que englobam a Rede de Atenção Psicossocial, 16 são Centros de Atenção Psicossocial (Caps), sendo seis gerais, três de atendimento infantil e sete de atendimento a dependentes de álcool e outras drogas. Os novos profissionais empossados também podem ser alocados em cinco unidades de acolhimento para dependentes químicos e três residências terapêuticas.