Empresário e ex-policiais são indiciados pela morte de advogado em Fortaleza

Vítima foi morta quando chegava de carro à residência onde morava no bairro Parquelândia. O advogado sofria ameaças de morte e tinha sua rotina monitorada

09:36 | Ago. 13, 2023

Por: Taynara Lima
O advogado Francisco Di Angellis foi morto no dia 6 de maio (foto: Reprodução/Redes sociais)

Um empresário e dois ex-policiais militares foram indiciados, na última sexta-feira, 11, pela morte do advogado Francisco Di Angellis Duarte de Moraes, assassinado em maio deste ano, em Fortaleza.

De acordo com a Polícia Civil do Estado do Ceará, os três suspeitos foram investigados pela participação no crime:

  • o ex PM Glauco Sérgio Soares de Bonfim, de 51 anos, que tem antecedentes criminais por posse irregular de arma de fogo;
  • o ex PM José Luciano Souza de Queiroz, de 43 anos, que já responde por homicídio, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal;
  • e o empresário do ramo de saúde Ernesto Wladimir Oliveira Barroso, de 42 anos.

Ernesto teria sido o mandante do crime, enquanto os outros seriam os executores. Os suspeitos tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas.

A ação foi requerida pela 6ª Delegacia de Homicídios, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para a 1ª Vara do Júri, de Fortaleza.

Os três foram presos no dia 15 de junho, quando mandados de busca e apreensão nos endereços dos suspeitos também foram cumpridos. Nas buscas, os agentes apreenderam uma arma de fogo, munições, drogas, aparelhos celulares e dois veículos.

Advogado morto em Fortaleza: relembre o caso

O crime ocorreu no dia 6 de maio e a vítima foi morta quando chegava de carro à residência, no bairro Parquelandia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele foi atingido por disparos de arma de fogo após desembarcar do veículo que dirigia.

A motivação do crime não foi divulgada pela SSPDS. Conforme O POVO apurou e mostrou em matéria publicada no dia 8 de maio, o advogado sofria ameaças de morte e a rotina da vítima era monitorada.