Crimes cibernéticos contra o INSS: PF cumpre mandados em Fortaleza e outras 10 cidades

A pena dos investigados podem chegar a 30 anos de prisão

Uma operação contra suspeitos de crimes cibernéticos contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi realizada em Fortaleza e outras 10 cidades do País na manhã desta quinta-feira, 6. A ação, apelidado de “Upgrade”, envolveu mais de 100 profissionais da Polícia Federal (PF) para o cumprimento de 46 mandados judiciais, sendo 24 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão temporária.

De acordo com os policiais, o grupo criminoso inseria um dispositivo eletrônico clandestino  chamado de “chupa-cabra” — na rede interna do INSS e, a partir do equipamento, tinha acesso aos dados dos segurados.

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“A organização criminosa seria responsável por uma série de invasões a sistemas em diversos estados da federação, vazamentos de senhas de servidores do INSS e reativações indevidas dos benefícios”, diz a PF, em nota.

O prejuízo causado ainda não pode ser quantificado, mas o INSS identificou que o grupo atingia cifras milionárias com as fraudes.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto eletrônico, invasão de dispositivo informático e lavagem de bens e valores, segundo a PF. As penas podem chegar a 30 anos de prisão.

A operação foi realizada nas seguintes cidades: Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Jardinópolis (SP), Suzano (SP) São Caetano do Sul (SP), Diadema (SP), Praia Grande (SP), São Roque (SP), São Sebastião (SP), Brasília (DF) e Itaguaí (RJ).

O nome, “Upgrade”, deriva de um termo utilizado no mundo cibernético relacionado a sistemas ou dispositivos, uma referência à evolução da investigação em identificar a base dos hackers responsáveis pela criação de equipamentos clandestinos e ataques aos sistemas do INSS.

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Operação upgrade inss Fortaleza Polícia Federal Crimes cibertnéticos contra o INSS

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