Desmanche de motos na Parquelândia: dois irmãos são presos

Prisão dos suspeitos foi realizada pela Polícia Militar, que apreendeu motos com queixa de roubo, peças e simulacro de arma de fogo. Os dois já eram investigados por roubo a farmácia e por integrar um grupo skinhead

08:50 | Jun. 29, 2023

Por: Jéssika Sisnando
Dois irmãos foram presos por receptação. Eles são suspeitos de envolvimento em esquema de desmanche de motocicletas na Parquelândia, em Fortaleza (foto: Divulgação/PMCE )

Dois irmãos, Francisco Denizart Dourado Filho, 27, e Luis Felipe Rodrigues Dourado, 26, ambos com antecedentes criminais por roubo, foram presos em flagrante por receptação nessa terça-feira, 27. Eles são investigados por integrarem suposto esquema de desmanche de motocicletas roubadas no bairro Parquelândia, em Fortaleza.

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Conforme a Polícia Militar do Ceará (PMCE), os policiais do 18º Batalhão realizavam patrulhamento na rua Gustavo Sampaio, na Parquelândia, e encontraram um homem empurrando uma motocicleta sem placa.

Na ocasião, Francisco Denizart teria tentado fugir entrando em um duplex e saindo pelo telhado, mas foi abordado pelos policiais. Os agentes constataram, por meio do chassi, que o veículo era roubado.

Durante vistoria no local, os policiais encontraram outros veículos e peças de motos no local. A PM verificou que ele já tinha antecedentes por roubo.

No quintal, a PM encontrou ainda o irmão dele, Luis Felipe, o qual também já respondia por roubo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou que Luis Felipe teria confirmado participação na compra, venda e troca de peças de motos sem procedência.

Os dois irmãos foram presos em flagrante, e o material apreendido foi encaminhado ao 10º Distrito Policial.

A dupla foi autuada por receptação e por adulterar, remarcar ou suprimir número de chassi, monobloco, motor, placa de identificação ou qualquer sinal identificador de veículo automotor.

Em 2020, os irmãos eram suspeitos de integrar um grupo skinhead e agredir um jovem negro e homossexual no bairro Benfica. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) apurava o caso.

A vítima da agressão, na época, teve a orelha cortada e descreveu as agressões. Os suspeitos procuraram O POVO afirmando que as denúncias eram falsas.