Professor da rede municipal de Fortaleza é preso suspeito de tentativa de estupro

Bergson Weber Ramos Graciano também é investigado por assédio sexual e produzir pornografia infantojuvenil

Um professor da rede municipal de Fortaleza foi preso suspeito de assédio e tentativa de estupro de vulnerável. Mandado de prisão preventiva contra Bergson Weber Ramos Graciano, de 35 anos, foi cumprido nessa quarta-feira, 14, no bairro Vila Velha.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), as investigações contra o professor começaram no início deste ano por parte da Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dceca). A pasta não deu mais detalhes sobre as circunstâncias do crime e quem seriam as vítimas. O caso tramita em segredo de Justiça.

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No Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), consta que o mandado de prisão, expedido pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza, também aponta os crimes previstos nos artigos 240 e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Respectivamente, os artigos dizem respeito a “Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente” e “Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”.

Bergson Weber também foi enquadrado no parágrafo 2º, inciso terceiro do artigo 240, que prevê aumento da pena em um terço em casos em que há existência de relação de autoridade do autor do crime para com a vítima.

Em nota, a Secretaria Municipal da Educação (SME) informou que instaurou uma sindicância, que foi encaminhada para a Procuradoria Geral do Município (PGM) a fim de que o Processo Administrativo Disciplinar prossiga. “Após a conclusão do processo, serão tomadas as medidas jurídicas cabíveis”, diz a SME.

A pasta também afirmou que foram realizadas escutas qualificadas dos estudantes, seus responsáveis e escola, processo conduzido pelos agentes da Célula de Mediação Social e Cultura de Paz da SME, com o “objetivo de realizar a apuração dos fatos, acolhimento dos alunos e orientação aos familiares”.

A SME ainda disse que apoia as investigações feita pelos órgãos de segurança e que o Conselho Tutelar acompanha o caso. “A SME ressalta o compromisso em assegurar a integridade física, moral e psicológica de seus estudantes. Repudiamos quaisquer atos de violência, sejam eles verbais, físicos, sexuais ou psicológicos”.

O POVO não conseguiu localizar a defesa do suspeito na tarde desta quinta-feira, 15.

 

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