Suspeitos de matar jovem após furto de moto são presos no Meireles
Contra a dupla, havia um mandado de prisão pelo assassinato de Marcelo Henrique Batista Silva, registrado do Conjunto PalmeirasDois homens foram presos suspeitos de matar Marcelo Henrique Batista Silva, de 18 anos, no último dia 15 de janeiro no bairro Conjunto Palmeiras. Júlio César Moreira da Silva, o "Julim Palhaço, de 25 anos; e Josafá Ferreira Santos, o "Jó", de 23 anos, foram presos nessa quarta-feira, 7, no bairro Meireles, por força de mandado de prisão temporária.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os dois são apontados como chefes de um grupo criminoso que atua na região onde aconteceu o assassinato. Investigações da 3ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) indicam que a vítima foi espancada até a morte por integrantes da facção Guardiões do Estado (GDE) que agem na comunidade do Jagatá.
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O crime teria sido praticado após uma moto ser furtada no dia anterior. Sendo o veículo encontrado nas proximidades da casa de Marcelo Henrique. O corpo dele foi localizado por volta das 12h30min na rua Catolé, nas proximidades da Areninha do conjunto Sítio São João.
Câmeras de vigilância da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) registram o momento em que cinco pessoas se aglomeram diante de uma pessoa que aparenta estar sendo segurada.
Seis suspeitos de envolvimento no crime tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça. Além de Júlio César e Josafá, já foram presos Eranilson Costa da Silva, Lucas Gabriel Vieira e Davi Silva Lima.
Júlio César é suspeito de outro homicídio
Júlio César ainda tinha um mandado de prisão preventiva em aberto por um outro homicídio, ocorrido em 19 de fevereiro de 2022, também na comunidade do Jagatá. Ele também é suspeito de matar Júlio César Arcanjo da Silva Lima. Outras duas pessoas ficaram feridas na ação.
Como O POVO mostrou em reportagem de maio de 2022, o crime foi motivado por um racha ocorrido dentro da facção GDE. Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPCE), três dias antes, a vítima havia participado do assassinato de Josenildo Marques Palhano, o "Sal", apontado como chefe da GDE na região.