Loja da Renner no Centro de Fortaleza encerra atividades

Segundo posicionamento oficial da companhia, funcionários que trabalhavam na unidade serão realocados nas demais lojas da região

22:05 | Mai. 30, 2023

Por: O Povo
Inauguração da unidade da Loja Renner, localizada na rua Barão do Rio Branco, no Centro de Fortaleza, em 2015. Local encerrou atividades nesta semana (foto: Diego Camelo/Especial para O POVO)

Unidade das Lojas Renner localizada na rua Barão do Rio Branco, no Centro de Fortaleza, encerrou as atividades. Conforme a empresa, o fluxo de vendas pós-pandemia afetou a decisão. "Os colaboradores que trabalhavam no local serão realocados nas demais lojas da região", informou. 

Segundo o posicionamento oficial da companhia, os clientes continuam sendo atendidos nas demais oito lojas da marca na Capital, bem como nos canais digitais.

"A empresa entende que as aberturas e os fechamentos são movimentos naturais do varejo e segue fazendo uma análise do desempenho das suas operações, como sempre fez, agora levando em conta o fluxo de clientes pós-pandemia".

Lucro no primeiro semestre

A Lojas Renner apresentou lucro líquido de R$ 46,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 75,6% em relação ao mesmo período de 2022.

A queda de lucro líquido foi justificada em função da menor geração operacional dos segmentos de varejo e serviços financeiros. "As despesas adicionais de baixa de ativos de R$ 16 milhões (R$ 10,6 milhões líquidos de impostos) também impactaram este resultado", complementou a companhia.

A receita líquida do varejo foi de R$ 2,3 bilhões, alta de 2,2%. Segundo a empresa, a performance do varejo apresentou leve melhora em comparação com o mesmo período do ano passado.

"O cenário macroeconômico ainda desafiador, com pressão inflacionária acumulada, além de endividamento das famílias em patamares recordes têm afetado o poder de compra e hábito dos consumidores", ponderou no release de resultados.

A inadimplência da Lojas Renner também subiu na comparação com os três primeiros meses de 2022. Os vencidos passaram de 22,1% da carteira total, no primeiro trimestre do ano passado, para 28,3% no primeiro trimestre de 2023.

A companhia afirma no documento que esse dado reflete o cenário de inadimplência de mercado, que seguiu desafiador.