Triplo homicídio só não deixou mais mortos porque criminosos não conseguiram arrombar portas

Três suspeitos do crime foram presos e outro envolvidos já identificados são procurados

O triplo homicídio registrado na noite dessa terça-feira, 23, no condomínio residencial Monte Líbano, no bairro Mondubim, poderia ter deixado ainda mais mortos. Isso porque  "há indicativos de que (os suspeitos) só não assassinaram mais pessoas em razão da não terem conseguido arrombar algumas portas e também em razão da chegada da Polícia”.

Este é um trecho da decisão da audiência de custódia a qual os três suspeitos presos pelo crime foram submetidos nesta quinta-feira, 25. A juíza Flávia Setúbal de Sousa Duarte converteu a prisão em flagrante dos suspeitos presos em prisão preventiva.

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Nessa quarta-feira, 24, foram presos dois deles: Rafael Mendes Almeida, de 34 anos, e Felipe Isaias Dias, de 21 anos, foram presos nos bairros Mondubim e Vila Manoel Sátiro. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social(SSPDS), com eles, a Polícia Civil apreendeu drogas, balança de precisão e munições.

"Outros envolvidos no crime já foram identificados e são procurados", afirmou a SSPDS. Ainda na terça, foi preso o primeiro suspeito de envolvimento nos assassinatos, identificado como Matheus Ferreira da Silva, de 24 anos.

Conforme Auto de Prisão em Flagrante (APF), eles foram reconhecidos por testemunhas e vítimas sobreviventes. Matheus conduzia o carro utilizado na ação, um veículo modelo Celta, de cor preta. Ele estava no aguardo para dar fuga aos demais comparsas, diz o APF, quando foi abordado por policiais militares.

Na ação, foram mortos: Thiago Henrique Silva Lavor, de 26 anos; Pedro Henrique Mariano Brito, de 22 anos; e Kilderi Rodrigo Castelo Ferreira, de 19 anos. Kilderi havia sido preso em flagrante suspeito na última sexta-feira, 19, suspeito de estar com 20 trouxinhas de maconha prontas para a venda, prisão realizada no próprio condomínio Monte Líbano. Ele foi liberado no sábado, 20, em audiência de custódia. 

Escopeta calibre 12 chegou a ser utilizada na execução, conforme cápsulas encontradas no local. Conforme a SSPDS, tanto os executores, quanto as vítimas faziam parte de uma mesma organização criminosa. O POVO apurou que se trata da facção Guardiões do Estado (GDE). A decisão judicial aponta que o crime ocorreu por “em razão da disputa por ponto de venda de droga”.

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