Tempo integral: licitação é lançada para a construção de 10 novas escolas em Fortaleza

Cada unidade terá capacidade para 540 alunos. Prédios terão laboratórios, bibliotecas e auditórios

A Prefeitura de Fortaleza lançou nesta sexta-feira, 19, uma licitação para a construção de dez novas escolas de ensino fundamental. O certame tem o valor de R$ 165,8 milhões, sendo gastos cerca de R$ 16 milhões em cada nova instituição. O investimento já tinha sido anunciado em março dentro de um pacote de verbas para a Educação.

As escolas serão construídas nos bairros Parque Santa Rosa, Parque Dois Irmãos, Cidade 2000, Cajazeiras, Planalto Pici, Itaperi, Jangurussu, Canindezinho, Henrique Jorge e Barroso. Segundo anúncio feito pelo prefeito José Sarto (PDT), as instituições devem ser no formato de tempo integral.

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A unidade construída no bairro Cidade 2000 será a primeira instituição de ensino municipal do bairro, conforme informações contidas no certame. Já os bairros Cajazeiras e Parque Santa Rosa só têm uma escola municipal em cada.

Cada escola deve ter capacidade para 540 alunos, 12 salas de aula, dois laboratórios de informática e de Ciências, uma biblioteca, um refeitório com cozinha, um auditório com capacidade para 120 pessoas, uma quadra poliesportiva com vestiários, além das áreas administrativas e de apoio.

Escola municipal da Parangaba ganha novo prédio

O prefeito comentou sobre o lançamento da licitação durante a solenidade de inauguração de outra instituição. A Escola Municipal Cláudio Martins, localizada no bairro Parangaba, ganhou um novo prédio na rua Mundica Paula, na manhã desta sexta-feira, 19. Anteriormente, o prédio sede era localizado na avenida João Pessoa.

De acordo com a secretária municipal da Educação, Dalila Saldanha, para justificar a mudança de endereço, um estudo técnico realizado em parceria com a Universidade Estadual do Ceará (Uece) mediu o nível do barulho nas imediações.

“O estudo concluiu que a poluição sonora naquela área, muito próxima ao Terminal da Parangaba e ao Metrô, prejudicava de forma grave todas as atividades educacionais ali do entorno”, afirmou a secretária. Além disso, o prédio em que a escola funcionava há quase 30 anos é antigo e precisaria de uma reforma completa. Agora, o edifício ficará à disposição da Prefeitura.

A unidade de tempo parcial atende 737 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Para a construção, foram investidos R$ 6,4 milhões do Tesouro Municipal e cerca de R$ 946 mil foram gastos pelo Município para compra de equipamentos e mobiliários.

Para o secretário municipal da Infraestrutura, Samuel Dias, um dos destaques do novo prédio é a acessibilidade. “As escolas antigas foram construídas sem dar atenção à acessibilidade. Hoje, todas são construídas 100% acessíveis. Nesta, apesar de ter três andares, tem elevador”, diz.

A comerciante Taciane Oliveira do Nascimento, 32, mãe de três alunos da instituição, relembra como o prédio antigo não estava adequado para os estudantes. “Não era legal, o prédio estava muito desestruturado, feio. Mas agora eles falam que está perfeita, só elogios”, conta.

As estudantes do sétimo ano Yasmim Perugi, 12, e Ketelyn Vitória Peixoto, 12, compartilham que o refeitório da nova sede é mais organizado e acham um ponto positivo as salas terem aparelhos de ar-condicionado. “No prédio antigo nossa sala era muito grande, tinha muito eco, era muito quente, só tinha três ventiladores”, diz Yasmim.

Ao todo, a gestão municipal afirma que desde 2021 foram inaugurados 27 Centros de Educação Infantil, seis Escolas de Tempo Integral, duas Escolas de Tempo Parcial e 14 requalificações, incluindo a escola Cláudio Martins.

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