Motoristas de aplicativo prometem paralisar atividades nesta segunda, dia 15

Protesto é nacional e deve ocorrer das 8 horas até às 19 horas. Na Capital cearense, a concentração será no Centro de Eventos

Os motoristas de aplicativo de Fortaleza se preparam para entrar em paralisação na próxima segunda-feira, 15. De acordo com o Sindicato dos motoristas de transporte particular de passageiros por aplicativo e plataformas digitais de Fortaleza e Região Metropolitana (Sindaplic), protesto é nacional e deve ocorrer das 8 horas até às 19 horas.

Na Capital cearense, a concentração será no Centro de Eventos. João Paulo, presidente do sindicato, conta que os trabalhadores desse porte de todo o País vão parar o serviço em busca de reivindicar questões como o aumento das tarifas, a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para os motoristas e mais segurança para toda a categoria.

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Conforme representante, o ponto mais importante dentre esses apresentados é o aumento das tarifas. "(A empresa de aplicativo) usa todo o trabalho do motorista e não tá deixando nada pro motorista. O motorista faz tudo e não recebe praticamente nada", diz o presidente.

Segundo dados passados para o Sindaplic pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), há atualmente entre 25 mil a 35 mil motoristas de aplicativos trabalhando diariamente no Município.

João Paulo frisa que não existe a garantia de que todos devem participar até o fim do protesto, mas garante que, por ser uma movimentação nacional, participação deve ter uma boa adesão dos trabalhadores. 

Neste sábado, 13, deve haver uma reunião entre associações e sindicatos para alinhamento de algumas questões envolvendo as reinvindicações e os próximos passos a serem tomados. Além disso, alguns grupos devem se dividir, na próxima segunda, para protestarem em pontos específico da Capital.

A insatisfação dos trabalhadores dessa categoria tem promovido movimentações e reclamações constantes da parte deles. Desde a última semana, por exemplo, a paralisação já vinha sendo defendida pelos entregadores de aplicativos, que alegam como reivindicação principal à exigência criada por clientes de que os entregadores precisam entrar em condomínios e fazer as entregas no apartamento. 

 

 

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