Mais de 125 mil fiéis acompanham procissão de Nossa Senhora de Fátima

A procissão é um dos eventos católicos mais tradicionais de Fortaleza, saindo da Igreja do Carmo até a Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Um mar de fiéis vestidos em branco ocupou as ruas de Fortaleza para a celebração do dia de Nossa Senhora de Fátima, comemorado em 13 de maio. A data rememora a aparição da Virgem Maria aos três pastorzinhos em 1917, na cidade de Fátima, em Portugal. Na história, a santa apelava à conservação, à penitência e à oração (do Rosário). Por isso, anualmente, os católicos fortalezenses saem da Igreja do Carmo, no Centro, em procissão até a Igreja Nossa Senhora de Fátima, não por acaso localizada na avenida Treze de Maio.

Foram duas horas, das 18 às 20 horas, de muita cantoria e oração. Desde a concentração, a sensação era de festa: a maioria vestida de branco, abraçando conhecidos e aproveitando os quitutes dos ambulantes que aproveitavam a movimentação em frente ao santuário do Carmo.

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Segundo a organização do evento, a imagem da Santa foi acompanhada por mais de 125 mil pessoas, principalmente jovens e casais. Apesar de haver idosos na procissão - geralmente rodeados de familiares segurando-os pelos braços ou evitando que a multidão chegasse muito perto -, boa parte dos fiéis mais velhos optaram por assistir à celebração das janelas e portas das casas. O cenário repetiu a da procissão da Páscoa, saindo da Catedral Metropolitana de Fortaleza, na qual jovens adultos formaram maioria na caminhada.

Enquanto isso, a Igreja Nossa Senhora de Fátima preparou um palco para a banda ao vivo cantar hinos de louvor, acompanhada pelos católicos lotando a praça e os entornos do santuário. Ambulantes vendiam todos os tipos de alimento, como milho, pipoca e churrasquinho, além de outros negócios apostarem na venda de imagens sacras e terços.

Entre os concnetrados na Treze de Maio, estava a professora Raquel Linhares, 46, acompanhada do marido, da filha e do genro esperando o encontro da procissão com o show. 

"Hoje foi um dia muito especial, porque há quatro anos, nesse mesmo dia 13 de maio, eu estava saindo da quimioterapia, passando pelo início da procissão lá na Igreja do Carmo", relembra emocionada. "E hoje estou esperando ela aqui. Viva e curada, por intercessão de Maria."

"São muitas graças e bênçãos na vida da gente", agradece o marido de Raquel, Robério de Freitas, 49. Para a família, participar anualmente da celebração, mesmo em isolamento durante a pandemia, significa estar sob a proteção de Virgem Maria. "Ela é a maior intercessora dos seres de Deus", afirma.

A procissão é um dos eventos católicos mais tradicionais de Fortaleza. Além da celebração em maio, todos os meses, no dia 13, são realizados eventos na igreja do Bairro de Fátima.

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