Absorventes são distribuídos de maneira gratuita para alunas da rede municipal de Fortaleza

A ação faz parte da Política Municipal de Atenção à Higiene Íntima e Saúde Menstrual, instituída em 2021

Como parte da Política Municipal de Atenção à Higiene Íntima e Saúde Menstrual, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Fortaleza oferece, de forma gratuita, absorventes em 267 unidades escolares com estudantes da faixa etária de 11 a 50 anos. Em vigor desde 2021, a ação já teve repasse de mais R$ 1,3 milhão para que o itens de higiene fossem distribuídos.

A política foi criada com a publicação da Lei 11.192 de 18 de novembro de 2021, que garante que as alunas da rede municipal pública de ensino tenham acesso ao item. Para os primeiros seis meses de 2022, R$ 601.480,53 foram investidos para a aquisição de absorventes higiênicos e para os demais meses de 2022 e início de 2023, o valor foi de R$ 737.040.

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A diretora da Escola Municipal José Ramos Torres de Melo, Luciana Mota, pontua que para cada estudante que menstrua, é entregue em média um pacote com oito absorventes por mês. Isso acarreta na diminuição da evasão escolar, além de confirmar para as discentes e suas famílias que seus direitos estão sendo respeitados.

“Quando falta absorvente, sobra exclusão. Esta é uma política pública de combate à pobreza menstrual. Muitas jovens não tinham acesso à informação nem aos absorventes em si. Isso trazia consequências, como impacto na higiene, constrangimento e, consequentemente, evasão escolar” declara Luciana Mota.

“Essa ação da Prefeitura é, também, uma oportunidade para trazer as temáticas para a sala de aula e motivar a comunidade escolar“, acrescenta a diretora da unidade de ensino do bairro Mucuripe, que conta com 1,3 mil alunos matriculados do 6º ao 9º ano.

A professora Eveliny Renoir, passou a falar sobre o assunto em sala de aula e contou que ao abordar os cuidados com o ciclo menstrual, o debate passou a ser visto com naturalidade por meninos e meninas. “Abrimos uma porta de diálogo. Muitas vezes, as meninas tinham vergonha de chegar com os absorventes em sala de aula. Eu percebo que não é mais um tabu, pois eles já falam do assunto com tranquilidade”, relata a professora.

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