Projeto Bike sem Barreiras leva inclusão à Praia de Iracema

A iniciativa aconteceu neste sábado, 6, com o objetivo de democratizar o uso da bicicleta para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em Fortaleza

A Praia de Iracema, localizada em Fortaleza, foi espaço para a 41ª edição do projeto “Bike sem Barreiras” na manhã deste sábado, 6 de maio. A ação visa popularizar o uso de bicicletas para o público com deficiência física, mobilidade reduzida ou autismo.

Os modelos de “bikes” são adaptados para os participantes, com três opções: uma handbike, triciclo pedalado com as mãos; uma bicicleta dupla, guiada por um acompanhante e pedalada por pessoas com deficiência visual; e a The Duet, desenvolvida com a cadeira de rodas no lugar da roda dianteira.

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A inscrição foi gratuita e feita diretamente na tenda do Bike sem Barreiras, ao lado do Centro Cultural Belchior e em frente ao projeto Praia Acessível. Uma equipe de professores e estudantes da Uninassau, instituição privada de ensino superior, supervisionaram o passeio.

“Entre tantas modalidades esportivas, uma das que talvez as pessoas com problemas de mobilidade tenham mais restrição seja a bicicleta”, explica Cláudia Pupo, professora do curso de Fisioterapia da Uninassau.

A docente compartilha que o projeto está vinculado ao centro universitário e busca proporcionar uma vivência relacionada à acessibilidade e à inclusão aos estudantes do curso de Fisioterapia. “E tem essa contrapartida da universidade com a comunidade também”, completa.

O projeto é realizado com o auxílio da Prefeitura de Fortaleza, por meio de parceria entre a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e a Uninassau.

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Projeto Bike sem Barreiras: uma manhã inclusiva na Praia de Iracema

“Eu ‘tava’ esperando ansiosa por esse dia de passear de bicicleta aqui”, começa Akacya Macedo. A participante costumava morar no Rio de Janeiro, mas se mudou para Fortaleza com o marido e foi informada sobre o projeto Bike sem Barreiras por amigos.

“Pra gente que tem deficiência visual, é primordial, porque não dá para andar de bicicleta sozinho. A não ser que você pegue um beco sem saída”, brinca.

O servidor do Tribunal Regional do Trabalho, Ilário Neto, tem dificência visual e participou do projeto ao lado da esposa, Akacya. “É bem bacana. É uma experiência assim, quase inexplicável, uma sensação muito boa”, reflete.

A voluntária Gracielli Lopes, estudante de Fisioterapia, também confessa ter ficado “encantada” quando conheceu o projeto pela primeira vez – é a sua segunda participação no Bike sem Barreiras. “A gente fica feliz em poder contribuir,” afirma.

Projeto Bike sem Barreiras: conheça a iniciativa

A primeira edição do Projeto Bike sem Barreiras em Fortaleza, capital do Ceará, aconteceu em setembro de 2021 após passagem por outras cidades brasileiras, como Recife, Rio de Janeiro e Natal.

A ação acontece aos sábados, na Praia de Iracema, de forma quinzenal ou mensal, com programação sujeita à mudanças.


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