Secretaria de Saúde e Sinduscon-CE lançam campanha de combate ao Aedes aegypti
Campanha iniciou com treinamento voltado aos trabalhadores de obras, locais com condições favoráveis para a formação de focosA Secretaria de Saúde de Fortaleza, em parceria com o Sinduscon-CE (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará), lançou, nesta terça-feira, 21, a campanha “Construção Unida contra o Mosquito” em combate ao Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A campanha busca promover o combate ao mosquito nos canteiros de obras das empresas associadas à entidade representativa. O objetivo é formar brigadistas e promover atividades lúdicas de conscientização sobre a temática.
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Nesta terça-feira, 21, os trabalhadores tiveram uma formação para que pudessem conhecer as formas de combate à proliferação do mosquito. O momento contou com palestra, demonstração de ambientes em que é preciso reforçar o cuidado e orientações sobre o trabalho dos agentes de combate ao mosquito, atuando não apenas semanalmente no canteiro de obras, mas nas próprias residências.
Os brigadistas também receberam informações sobre a sintomatologia das doenças e cuidados em relação à medicação.
O pedreiro Messias Portela de Sousa considerou a formação proveitosa e afirmou que colocará em prática no trabalho o que foi ensinado durante o treinamento.
“A palestra foi muito bacana e proveitosa. A gente sai com uma expectativa e um olhar diferente. A gente vê que é muito fácil combater esse tipo de foco, é só colocar em prática o que aprendemos na palestra”, disse.
O gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da Secretaria Municipal de Saúde, Atualpa Soares, alertou sobre o aumento de casos de arboviroses e sobre a importância do trabalho da população no combate às doenças.
“A gente tem, até o início de março, pouco mais de 700 casos entre dengue e chikungunya. Nesse período, aumentam chuvas e aumenta o número de casos, há uma correlação. A gente estreita essa parceria com o Sinduscon, porque essas obras também podem ser um potencial disseminador, então a gente qualifica essas pessoas que estão agindo. Além disso, há um peso social muito grande, porque essas pessoas levam a qualificação para as suas casas, seus familiares e seus bairros. Então, é uma disseminação desse conhecimento”, detalhou.