Estudo aponta que quase metade dos moradores de Fortaleza não pratica atividade física

De acordo com a OMS, o sedentarismo pode causar doenças cardíacas, diabetes e outras enfermidades

No Dia Mundial do Combate ao Sedentarismo — comemorado em 10 de março — um relatório divulgado pelo observatório da atenção primária da associação filantrópica independente Umane aponta que 49,8% da população de Fortaleza não praticam atividades físicas.

A Umane — entidade voltada ao apoio de projetos sociais na área de preservação de enfermidades — define como sedentarismo a falta de atividades físicas em pessoas de diferentes faixas etárias.

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Em nota, o médico Erik Guanabara, componente da Sociedade Brasileira para Estudos da Fisiologia, aponta que prejuízos mentais e físicos podem ser adquiridos por causa da falta de atividades. “No campo das doenças, temos uma maior incidência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e atrofia muscular. Fora que também pode ocasionar sonolência, baixa autoestima, ansiedade e depressão”.

Guanabara defende a adoção de hábitos mais saudáveis de vida para que o problema do sedentarismo possa ser sobreposto. Desta forma, afirma, um maior equilíbrio à saúde pode ser encontrado.

O médico também lista um catálogo de ações a serem tomadas, como alimentação saudável, atividades físicas e acompanhamento médico. “Troque o elevador pela escada, prefira realizar pequenos trajetos caminhando e pratique pelo menos 30 minutos de atividade física por dia”, aponta no texto.

Um estudo publicado em 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que cerca de 500 milhões de pessoas podem desenvolver doenças cardíacas, diabetes e outras enfermidades até 2030 por causa do sedentarismo. A entidade sustenta que, caso medidas não sejam tomadas em direção ao contorno deste quadro, governos de todo o planeta vão ter um custo anual de saúde na casa dos 27 bilhões de dólares.

A OMS também aponta que aproximadamente 47% dos brasileiros são considerados fisicamente inativos.

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