Investigado por homicídios na Grande Messejana é preso em Amontada
Wanderson de Lima tem antecedentes criminais por homicídio, tentativa de homicídio, integrar organização criminosa, tráfico de drogas, roubo e associação criminosa
17:12 | Jan. 22, 2023
Um homem de 30 anos foi preso na manhã desse sábado, 21, em Icaraí de Amontada, Litoral Oeste do Estado. Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Wanderson de Lima, conhecido como Tição, é investigado por envolvimento em homicídios na Área Integrada de Segurança (AIS) 3, onde ficam bairros como Messejana, Jangurussu e Conjunto Palmeiras.
Wanderson foi preso em um imóvel, onde a Polícia Civil encontrou uma pistola calibre 9mm, um carregador com 15 munições, um colete balístico, 140 gramas de cocaína, 100 gramas de maconha e balança de precisão. A ação foi realizada por policiais da 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Contra Wanderson havia em aberto um mandado de prisão temporária por um crime de homicídio — a SSPDS não deu detalhes sobre este crime. Ele também tem antecedentes criminais pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, integrar organização criminosa, tráfico de drogas, roubo e associação criminosa.
Wanderson já havia sido preso suspeito de participação no latrocínio que vitimou um segurança, crime ocorrido em janeiro de 2017 no bairro José Walter. José Augusto Vieira Junior, de 38 anos, foi morto enquanto estava de folga, em uma oficina mecânica. Wanderson, porém, não foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPCE), que acusou outros dois homens pelo crime.
Homem é acusado de outros crimes cometidos em Fortaleza
Outro crime pelo qual Wanderson foi acusado, mas absolvido, foi uma tentativa de triplo homicídio ocorrido em 2019 no bairro Conjunto Palmeiras. Em fevereiro deste ano, o Tribunal do Júri o absolveu.
Conforme denúncia do MPCE, ele e George Matheus de Sousa Braga, de 25 anos, atiraram contra as vítimas em 14 de maio daquele ano, na rua Rosa Nogueira de Oliveira, no Conjunto São Cristóvão.
Ainda conforme o MPCE, a dupla integrava a facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) e praticou o crime porque o local era dominado pela facção Comando Vermelho (CV).