Número de presos envolvidos em assassinatos cresce mais de 23% em Fortaleza
Quase 700 prisões foram efetuadas entre janeiro e dezembro de 2022, conforme dados da Secretaria da Segurança PúblicaDe janeiro a dezembro de 2022, 655 pessoas envolvidas em assassinatos foram presas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Fortaleza. O número representa um aumento de 23,35% em relação às capturas registradas em 2021, que teve 531 ocorrências do mesmo tipo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a maioria dos alvos estava com mandados de prisão preventiva e temporária em aberto, sendo considerados foragidos da Justiça.
A pasta informou que os bairros da Área Integrada de Segurança, que abrange Messejana e regiões circunvizinhas, concentram os maiores indicadores de prisões. Durante as buscas, pelo menos 98 armas de fogo que estavam com os suspeitos foram apreendidas.
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O delegado Harley Filho, diretor do DHPP, destaca que o aumento das capturas e a consequente punição dos criminosos reforça o combate à impunidade e pode impactar diretamente na redução das estatísticas a curto, médio e longo prazo devido ao caráter exemplar das ações policiais.
"O nosso objetivo, de fato, é diminuir os índices, bem como identificar e prender todos os envolvidos em crimes contra a vida", pontua.
O investigador ressalta ainda que em 2022 o DHPP teve o efetivo reforçado com cem policiais civis, o que ampliou a capacidade de atuação do órgão. "Foi essencial para elucidação de casos e a agilidade nos processos”, complementa o delegado.
Segundo a SSPDS, em 2022 o DHPP concluiu 346 inquéritos policiais relacionados a crimes de homicídio na Capital cearense. O acumulado supera em 60% o total de investigações encerradas em 2021 (216).
Nos processos instaurados no ano passado, cerca de 270 mandados de buscas e apreensão foram cumpridos pelas forças policiais.
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