Fortaleza: 8 restaurantes são notificados por irregularidades no sistema de prevenção de incêndios

Estabelecimento precisa ter o certificado de conformidade do Corpo de Bombeiros para funcionar, que habilita o restaurante a emitir o alvará de funcionamento

12:01 | Dez. 24, 2022

Por: Levi Aguiar
Imagem de apoio ilustrativo: Comando de Engenharia de Prevenção de Incêndio (Cepi) (foto: Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará )

Oito restaurantes foram notificados pelo Corpo de Bombeiros por estarem fora das normas estipuladas para prevenir incêndios, em Fortaleza. A informação é do comandante do Comando de Engenharia de Prevenção de Incêndio do Corpo dos Bombeiros do Ceará, coronel Wagner Maia, dada em entrevista à rádio O POVO CBN, na sexta-feira, 23.

O coronel também informou que os estabelecimentos notificados com maior frequência são os restaurantes pequenos, com pouco tempo de funcionamento. “Eu creio que sete ou oito, foram alguns dos restaurantes que a gente já notificou (em Fortaleza), mas que foram resolvidos”, afirmou o coronel.

“A gente vai, orienta, conversa, volta nesse local em torno de 15 a 20 dias para verificar se o que a gente determinou da primeira vez foi cumprido”, disse. Na última quarta-feira, 21, um caso acendeu o alerta sobre a vigilância preventiva a incêndios quando o restaurante do grupo Coco Bambu, em Teresina, foi destruído após uma explosão. Uma pessoa teve ferimentos leves. 

O Corpo de Bombeiros é responsável por fiscalizar toda atividade comercial e a inspeção consiste em verificar os sistemas preventivos, além dos dispositivos e estruturas para a saída de emergência. "No caso de restaurantes, nós observamos a existência de projéteis de segurança contra incêndio, saídas de emergência, dispositivos de combate a incêndio, sistema de proteção contra descarga atmosférica e a instalação de gás liquefeito de petróleo (GLP)”, detalha o coronel.

No Ceará, para funcionar, o estabelecimento precisa ter o Certificado de conformidade dos Bombeiros, que habilita o restaurante a emitir o alvará de funcionamento. Após a vistoria, os agentes emitem um certificado autenticando o funcionamento do sistema de segurança, válido por três anos.

As ações de fiscalização ocorrem através de denúncias ou mediante imprevistos. “Após a emissão dos certificados, nós podemos voltar às edificações para verificar se todos os equipamentos contra incêndio estão atendendo as necessidades do local”, explica o coronel Wagner Maia.