Cearense preso em Portugal por pornografia infantil fazia vítimas na própria família

Homem de 40 anos, que não teve a identidade divulgada, foi preso nesta quinta-feira, 22, na região metropolitana de Lisboa

O cearense de 40 anos preso nesta quinta-feira, 22, em Portugal, suspeito de pornografia infantil e estupro de vulnerável trabalhava como motorista de aplicativo em Fortaleza e se mudou para o país europeu há cerca de um ano. Ele foi capturado enquanto andava em uma rua da vila Santo António dos Cavaleiros, na cidade de Loures, na região metropolitana da capital Lisboa. A identidade do homem não foi divulgada.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Alan Robson, responsável pelo inquérito do caso, as investigações apontam que as vítimas do suspeito eram crianças e adolescentes da própria família. "A suspeita é que ele produzia esse material pedopornográfico associado ao crime de estupro de vulnerável", explicou. A apuração encontrou provas de que o homem produziu, armazenou e compartilhou material pornográfico infantojuvenil na internet.

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Os vídeos e fotos foram identificados em dispositivos digitais espalhados por várias partes do mundo. Os policiais chegaram ao suspeito após colaboração com a Interpol. As duas corporações foram auxiliadas por uma organização não governamental norte-americana que atua na proteção de crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais, a National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), que conseguiu rastrear a origem do material em conjunto com empresas de tecnologia.

Além da prisão do suspeito, os agentes de segurança cumpriram um mandado de busca e apreensão em um imóvel localizado na Capital cearense. A PF não informou quais materiais foram apreendidos para preservar o sigilo das investigações. O próximo passo, segundo o delegado, será a transferência do preso para o Ceará.

"O processo de extradição já está em andamento, para que assim ele retorne ao Brasil e aqui responda pelos seus crimes. Após isso, o inquérito será concluído e encaminhado à Justiça e ao Ministério Público Federal para a aplicação da lei penal", detalhou Alan Robson.

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